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Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

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417nesses casos a contribuição do aspecto cognitivo parece ampliar o campo deobservação e de inferências diagnósticas do profissional em relação aocomportamento da criança a ser avaliado.Verificamos na análise descritiva estatística uma porcentagem válida de 29,7%de crianças que apresentaram queixas de agressividade acompanhadas de Distúrbiosde Socialização (Dso) e de Distúrbios de Aprendizagem (DA), Distúrbios deAprendizagem relacionados às lições de casa (Daliç), Distúrbios de Aprendizagemrelacionados aos problemas de linguagem, tal como dificuldade de fazer uma redação(Daliç); e Distúrbios Aprendizagem relacionados a Déficits de Atenção (Datç), todascom uma freqüência válida de 8,9%, o que foi muito significativo. Esses problemasparecem fazer parte na sua maioria de dificuldades no processo de socialização, logoapontam para a necessidade do profissional estar preparado para tal e, no nossoentender, a análise dessas noções cognitivas colabora no diagnóstico diferencial dessasdificuldades de socialização dos indivíduos, principalmente quando comparamos aconclusão diagnóstica entre os profissionais. Vale ressaltar que o teste projetivo HTPcontempla as possibilidades da investigação da socialização.Considerando a análise estatística da relação entre essas noções e ocomprometimento cognitivo e não‐cognitivo na conclusão diagnóstica p> , essasanálises das noções espaço‐temporais e causais tornam‐se mais cruciais, quando oprofissional for concluir ou inferir suas análises diagnósticas.Verificamos que é muito significativo o número de sujeitos comcomprometimento nas noções de espaço, tempo e causalidade, na análise da TécnicaLudodiagnóstica, em média 50% em quase todos os grupos analisados, seja os“normais” ou das Clínicas‐Escolas. Inclusive, foi surpreendente encontrar nas criançasnormais, uma porcentagem tão alta de crianças com comprometimento, em torno de57%.Mas o que comentar sobre essa incidência tão semelhante nocomprometimento dessas noções na população das Clínicas‐Escolas e na das criançasconsideradas “normais”? O que é “normal”? É a criança que não é agressiva? Aquelaque apesar dos comprometimentos consegue “burlar” ou esconder suas dificuldadescognitivas? Aquela que não apresenta dificuldades de aprendizagem? Aquela que nãoé detectada pela escola? Ou seja, tais resultados apontam para a necessidade de ações

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