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Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

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70Buscando a validação do teste de Pfister para diagnóstico da esquizofrenia, Villemor‐Amaral, Primi, Franco, Farah, Cardoso e Silva (2005) descobriram que a sensibilidade do Pfisterpara diagnóstico da esquizofrenia é relativa. Detectaram casos de falsos positivos e de falsosnegativos, contudo, argumentaram sobre a contribuição do Pfister para se compreendervariáveis relacionadas ao funcionamento lógico e afetivo dos casos clínicos, sobretudo quandoassociado a outros recursos de avaliação psicológica.Dando continuidade aos estudos de validade, Cardoso (2006) verificou em seu estudo,evidências de validade das técnicas de Pfister e Desenho da Figura Humana (DFH) para crianças,de 6 a 12 anos, surdas, comparando seu desempenho com o de crianças ouvintes. Osresultados encontrados para surdos no Pfister foi aumento da cor violeta, predominância noaspecto formal de tapete e rebaixamento das pirâmides estrutura em relação aos ouvintes,apontando para uma organização cognitiva menos sofisticada. Vários indicadores do Pfister edo DFH apresentaram correlação entre si. No estudo, foram considerados os indicadoresemocionais de Pfister (freqüência do uso das cores e síndromes cromáticas) em relação aosindicadores emocionais de DFH. Entre vários indicadores, que tiveram correlação significativa,estão o sombreado no corpo, no DFH e a alta freqüência do preto e do laranja, no Pfister. Acabeça pequena teve relação com a síndrome de dinamismo (alta freqüência das cores verde,amarelo e marrom).Na tentativa de identificar divergências entre regiões, o estudo de Villemor‐Amaral,Pianowski e Gonçalves (2008) buscou verificar diferenças significativas entre o desempenho deuma amostra normativa da região Sudeste e de uma amostra da região Nordeste do Brasil.Avaliaram 83 indivíduos não‐pacientes, numa faixa etária entre 18 e 50 anos, de ambos ossexos, de estados nordestinos. A comparação foi feita com base na tabela normativa do manualdo Pfister com 111 sujeitos não‐pacientes da região sudeste do Brasil e de caracterizaçãosemelhante. Foram analisadas as estatísticas descritivas, para freqüência de cores e aspectosformais e análises comparativas entre os grupos. De acordo com os resultados, configurou‐sediferença significativa apenas em duas variáveis bem específicas, não justificando elaboraçãode referenciais normativos de adultos que sejam específicos para as regiões brasileiras natécnica do Pfister, pelo menos diante das evidências existentes até o presente momento.

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