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Fr. Luís de Cácegas – Vol.4 - opscriptis

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92 LIVRO I DA HISTORIA DE 9. DOMINGOS<br />

dons Religiosos, q;ie íbrão autores da mortanda<strong>de</strong> dos Ghrislâos novos<br />

do anno <strong>de</strong> 1505.<br />

Gorreo esle Collegio e seu estudo alguns annos em Lisboa, e não ne<br />

peíjuena honra sua criar-se e esludar n elle o gran<strong>de</strong> Arcebispo <strong>de</strong> Braga<br />

Dom <strong>Fr</strong>ei Baríholameu dos Marlyres, caqui o achamos nomeado com<br />

apellido doValíe. como eui outra parte escrevemos ( I ). K sahio tão bom<br />

discípulo, que acabando seus annos <strong>de</strong> Theologia. foi mandado lei' hum<br />

curso <strong>de</strong> artes e philosophia na mesma Casa, e pela mesma obrigação do<br />

Collegio :*permaneira, que ifelle foi discípulo e mestre.<br />

Passados vinte e hum annos da fundação no <strong>de</strong> 1538, no Capitulo<br />

que se fez em Lisboa por Setembro, em que acabou o Padre <strong>Fr</strong>ei Ama-<br />

dor Henriques, e entrou eleito o Padre <strong>Fr</strong>ei Mendo <strong>de</strong> Estremoz, que<br />

no anno seguinte foi mandado absolver pelo Capitulo geral, se assentou<br />

passar-se este Collegio ao Convento da Batalha: e para que a mudança<br />

começasse com bem estreados princípios, foi nomeado para Leitor <strong>de</strong>iie<br />

em outro curso <strong>de</strong> artes o mesmo Padre <strong>Fr</strong>ei Baríholameu.<br />

No Convento da Batalha residio o Collegio até Outubro do anno <strong>de</strong><br />

1539. E no mesmo mez se passou para Coimbra, havendo já alguns an-<br />

nos, que El-Kei D. João 111 tresladara para a mesma cida<strong>de</strong> a Universi-<br />

da<strong>de</strong>, que em Lisboa tinha seu assento, reformando-a com homens insi-<br />

gnes em todas asseiencias, que chamou das Universida<strong>de</strong>s da Christanda<strong>de</strong><br />

obrigados com grossos partidos, e esperanças <strong>de</strong> maiores mercês, obra,<br />

que por todas as ida<strong>de</strong>s lhe ren<strong>de</strong>rá immortaes louvores. Esta passagem<br />

do nosso Collegio para Coimbra testemunha o Padre <strong>Fr</strong>ei Manoel <strong>de</strong> Sousa,<br />

que rrelle foi Heitor muitas vezes, e fez algumas memorias <strong>de</strong> estima<br />

por hum assinado seu, que anda no rosto do livro, em que se recebem,<br />

e apontão os collegiaes, que enlrão e diz assim: Aos <strong>de</strong>zaseis <strong>de</strong> Outu-<br />

bro <strong>de</strong> 1539 chegou, e esteve o nosso Collegio <strong>de</strong> Santo Thomas com o<br />

Padre Heitor d elle <strong>Fr</strong>ei Lopo <strong>de</strong> Santarém, Collegio e estudo formado,<br />

e numero perfeito <strong>de</strong> collegiaes ifesta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra, e por constar<br />

authenticamente fiz, e assignei este em 10 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 151)5.<br />

Depois que temos averiguado as mudanças, que fez o Collegio em<br />

terras, e os tempos em que as fez, parece razão, que façamos memoria<br />

dos primeiros sugeitos com que começou no mesmo anno <strong>de</strong> 1517 em<br />

que El-Rci Dom Manoel mandou, que se <strong>de</strong>sse principio ao estudo. No-<br />

meal-os-hemos pela mesma or<strong>de</strong>m, que estão lançados nas lembranças<br />

(I) Na vida do Arcebispo, )iv. 1. cap. k.

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