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Dos direitos da igreja e do Estado - Faculdade de Direito da ...

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posto que alargasse seiis estu<strong>do</strong>s até ao seculo xiv, restaram-lhe<br />

comtu<strong>do</strong> quatro bons $c.culos, onJe a historia <strong>da</strong> nossa egrcbja passa<br />

po,r gran<strong>de</strong>s teaapestbrs e on<strong>de</strong> ppnentura a modificiiçào <strong>do</strong> di-<br />

reito 1)oi tiiguez I! nmi nd;itel.<br />

Jrn iilgumas disserta* sobre poiitos esp, i iars <strong>da</strong> historia <strong>da</strong><br />

riosvi enreja, pre<strong>do</strong>mina e a dta sempre a [ri, -ma idka.<br />

O illiistre auctor ila & t e <strong>de</strong> Portugal c>rtcrininou radicaliiic*r~tc~<br />

rstc abuso no e5tu<strong>do</strong> & historia profan'i <strong>do</strong> nosso paiz: <strong>de</strong>inoiistrou,<br />

com a ~~roftinb ilcl!i,gwia <strong>do</strong> vercladciro Iiistoria<strong>do</strong>r,<br />

que nem o territorio, riem 3 fa:;. n >m a liWa, unicos caracteres<br />

que coiiservam a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> Qo- po\ M na successào <strong>do</strong>s tcmpos,<br />

existiam entre nos e 05 antigns Iirutmos. Os elementos que constituiram<br />

a nossa nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> &o ~~otros: é o elemerito leonez e<br />

o elemrrito sarraceno l, e náo mais.<br />

Na historia eccle$iastica, porbm, ou porqiic ain<strong>da</strong> ningiiem se<br />

occu~)oi~ d'ella <strong>de</strong>pois <strong>do</strong>s admiraveis estu<strong>do</strong>s tle Alexandre tlcrculano,<br />

ou porque esta societlacle tem alguma coiisa <strong>do</strong> esl)cc.inl; continha<br />

a permanecer geral a id6a I'als,i <strong>de</strong> que ella 6 a mesma egreja<br />

<strong>do</strong>s lusitanos, e que tanto vale dizer egreja portugueza, como lusitana.<br />

Joáo Pedro Ribeiro no 7." <strong>da</strong> Introdiicção <strong>do</strong> seli manuscripto<br />

começa, dizen<strong>do</strong> :<br />

ehntes porem <strong>de</strong> principiarmos a consi<strong>de</strong>rar o objecto a que nos<br />

propomos, 6 necessario vermos primeiro que provincias se acham com-<br />

preliendi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>baixo <strong>do</strong> nome <strong>de</strong> Portugal. Para isto <strong>de</strong>vemos reflectir<br />

que o Keyno dc Portiigiil, tal qiial hoje o v&mos, differe miiito nos setis<br />

limites <strong>da</strong> antiga L1isitania.n<br />

Ern segui<strong>da</strong>, e ten<strong>do</strong> dicto qual era essa divisão, vai este escri-<br />

ptoi exaritiriar a liiigua e religião <strong>da</strong>s diversas nações habita<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong> occidt~ntc <strong>da</strong> peiiinsula antes tla viiidti <strong>de</strong> Jesus Christo, e gasta<br />

clepois scrisivel espaço com a Dihsprlay;to preliminar sobre a pro-<br />

mulgação <strong>do</strong> Evangelho nas nossas provincias!<br />

A que antigui<strong>da</strong><strong>de</strong> nào faz este sabio aca<strong>de</strong>micoremontar assim<br />

o pobre Portugal, que as suas provincias assistem I promulgaf80<br />

<strong>do</strong> Evangelho e ouvem a voz <strong>do</strong>s apostolos?!<br />

1 Alexandre Herculano, Historis <strong>de</strong> Portugal, Introd. n.O 1.<br />

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