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Dos direitos da igreja e do Estado - Faculdade de Direito da ...

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Tnmbem aqui não encontramos um texto <strong>de</strong> lei expresso, que<br />

directa e terminantemente resolva o assumpto; mas, note-se, nem<br />

por isso é menos positiva a regra <strong>de</strong> disciplina goveriia<strong>do</strong>ra <strong>do</strong><br />

assumpto.<br />

A legislação canonica tem isto <strong>de</strong> especial: náo offerece este<br />

aspecto geral, syrithetico e sgstematico, que estamos acostiima<strong>do</strong>s<br />

a <strong>de</strong>scobrir nas legislaçòes contemporaneos; C casuistica; os seus<br />

canones fazem-se, nào para crear novas <strong>de</strong>terminaç~cs, mas para<br />

avivar costumes, praxes geraes, com tanta aiictori<strong>da</strong><strong>de</strong>, porem, como<br />

as mais categoricas leis mo<strong>de</strong>rnas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> civil.<br />

& a gran<strong>de</strong> influencia tradicional <strong>do</strong>s seculos primitivos, que<br />

mais dc uma vez temos feito notar com insistericia, e que nunca<br />

advertiremos <strong>de</strong> sobejo.<br />

Não hesitou a egreja em se julgar supremo juiz d'estcs negocios,<br />

e E só <strong>de</strong>pois d'rstes tempos que os <strong>de</strong>fensores <strong>do</strong>s <strong>direitos</strong> c pri-<br />

vilcgios <strong>do</strong>s reis, os rcalistas ou regalistas, preten<strong>de</strong>m conferir-lhe<br />

este po<strong>de</strong>r.<br />

Temos mesmo a felici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> eiicoiitrar bem clara a <strong>de</strong>finiçáo<br />

<strong>da</strong> egrcja 'rieste ponto <strong>de</strong> sua disciplina.<br />

No ncto quarto <strong>do</strong> concilio <strong>de</strong> Calcc<strong>do</strong>nia foi <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong> uma ce-<br />

lebre quest'io, em cujo <strong>de</strong>bate os padres estiibelccerum bem ter-<br />

minaritcs os principias relativos a estes objeclos.<br />

A conten<strong>da</strong> <strong>da</strong>va-se entre <strong>do</strong>is bispos, l'liocio <strong>de</strong> Tyro e Eus-<br />

tathio <strong>de</strong> Beryta, Acerca <strong>do</strong> direito metropolitico <strong>da</strong> alta Phe-<br />

riicia.<br />

Acoriteccra que, por uma pragmatica <strong>do</strong> impera<strong>do</strong>r Lelo Be-<br />

rytn, I'ora eleva<strong>da</strong> a metropole civil, preten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> por esta occasiáo<br />

o bispo d'esta ci<strong>da</strong><strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> por este facto eleva<strong>do</strong> h digni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> metropolita.<br />

O conllicto tinha-se aggrava<strong>do</strong> muitissimo, porque Eustathio oc-<br />

cupara logo na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> metropolita algumas <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong><br />

diocrse <strong>de</strong> Phocio.

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