28.08.2013 Views

Dos direitos da igreja e do Estado - Faculdade de Direito da ...

Dos direitos da igreja e do Estado - Faculdade de Direito da ...

Dos direitos da igreja e do Estado - Faculdade de Direito da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Phebo, Gama e Cabe<strong>do</strong>; e percorrer as paginas <strong>do</strong>s commenta-<br />

<strong>do</strong>res <strong>do</strong> livro segun<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Or<strong>de</strong>nações e dc alguns titulos <strong>do</strong>s<br />

livros primeiro e terceiro.<br />

Ha tracta<strong>do</strong>s especiaes d'estes <strong>direitos</strong>, como são o <strong>de</strong> Osorio<br />

De patronatu resolut., o <strong>de</strong> Gabriel Pereira <strong>de</strong> Castro De manu<br />

Regia. o <strong>de</strong> Portugal De <strong>do</strong>nalionibus, o <strong>de</strong> Lima Leit'io Dis-<br />

curso dpologetico e critico e essa celebre Deducção Chronologica,<br />

base <strong>de</strong> tantas reformas <strong>de</strong> Pombal.<br />

As obras <strong>de</strong> alguns professores <strong>da</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, como a já ci-<br />

ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> Coelho <strong>de</strong> Sampaio, avigoram <strong>de</strong>baixo d'este espirito, e<br />

neste estabelecimento litterario assim se man<strong>da</strong>va ensinar to<strong>da</strong> esta<br />

theoria, vivo fun<strong>da</strong>mento <strong>de</strong> uma instituição, cuja hora <strong>de</strong>rra-<br />

<strong>de</strong>ira jh o mun<strong>do</strong> ouvira soar por estes tempos 1.<br />

Eis a raz8o por que as bibliothecas estão cheias d'esses livros,<br />

que ninguem hoje 14 e <strong>de</strong> que se zomba, porventura com justo mo-<br />

tivo, poisque, á parte o interesse limita<strong>do</strong> e fugitivo <strong>de</strong> um ou outro<br />

ponto <strong>da</strong> jurispru<strong>de</strong>ncia civil, que no meio d'clles se encontra,<br />

1 Veja-se o livro <strong>de</strong> José Verissimo Alvares <strong>da</strong> Silva - 6tfroducção ao<br />

Novo Caliyo ou Dissertação critica sobre a principal causa <strong>da</strong> obscuri<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> nosso Codigo nufhentico; especialmente a pag. 58 e seguintes.<br />

Os Estatutoa <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> no Liv. 2.0, tit. 3.O, cap. rrr, 58 8, 11 e 12,<br />

man<strong>da</strong>vam ao professor o seguinte :<br />

8 8 Das formas <strong>da</strong>s republicas e <strong>da</strong> naturczci <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil <strong>de</strong>duzir&<br />

08 officios e <strong>direitos</strong>, que compet~rn tios soberanos, conheci<strong>do</strong>s e indica<strong>do</strong>s<br />

pelo nome <strong>de</strong> <strong>Direito</strong>s <strong>da</strong> Mugesta<strong>de</strong>, cuja instrucçlo e <strong>do</strong>utrina .é o princi-<br />

pal objecto <strong>do</strong> direito publico iiniv~rsal.*><br />

$15 11 Sobre os officios e <strong>direitos</strong> <strong>do</strong> eummo imperio civil a regpeito <strong>da</strong>s<br />

cousas sagra<strong>da</strong>s e negocios <strong>da</strong> religião, se <strong>de</strong>ter8 um pouco mais, <strong>do</strong> que<br />

sobre alguns outros artigos, por ser este nPo rnerios importante qucx ~1elic:iiIo.<br />

li: <strong>da</strong>r4 tambem a coiihec~r a legitima e indispensavel iiispecçlo c :~utliori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

que tem o summo imperio temporal sobre a admitiistraç80 exterior <strong>da</strong><br />

egreja e aobre o exercicio <strong>da</strong>s coiisas sagra<strong>da</strong>s, para vigiar e impedir que<br />

d'alii não venha mal ao esta<strong>do</strong> e para eineu<strong>da</strong>r e acautelar o que llie tiver<br />

jfi resulta<strong>do</strong>..<br />

12 Mostrará o influxo que po<strong>de</strong>m ter os soberanos sobre oe negocios,<br />

assernbleias e outras fuiicç0es <strong>da</strong> religiào, assim emquauto aos maaistra<strong>do</strong>s<br />

politicos como na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> principes christiios, protectores, advog<strong>do</strong>s e<br />

<strong>de</strong>fciimres <strong>da</strong> religião e <strong>da</strong> egreja. E fark ver que os justos limites <strong>do</strong> mesmo<br />

indispensavel summo imperio influxo é a reciproca harmonia e inutuo soccorro<br />

que <strong>de</strong>ve sempre haver entre o sacer<strong>do</strong>cio e o imperio.<br />

Confrontan<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as suas <strong>de</strong>ducç0es com a revelagjio que lhe servir0<br />

<strong>de</strong> criterio e que ter6 sempre'<strong>de</strong>ante <strong>do</strong>s olhos para n8o errar com a <strong>do</strong>utrina<br />

<strong>do</strong>a sanctos padres, <strong>do</strong>s concilioa e <strong>do</strong>s ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros canones e tambem com<br />

a disciplina antiga <strong>da</strong> egreja..<br />

Descobre-se bem a influencia <strong>da</strong> obra <strong>de</strong> Pedro <strong>de</strong> Marca e <strong>da</strong> rcacçiio<br />

gallicana em to<strong>do</strong>s estes textos curiosos.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!