Dos direitos da igreja e do Estado - Faculdade de Direito da ...
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Singular, nBo ; n80 dizemos bem : commum, bem commum nos<br />
canonistas, quan<strong>do</strong> preten<strong>de</strong>m com a antigui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>r valor e re-<br />
speito ás usurpaç6es papacs, que os n3o têm por si tão s6s.<br />
Este diffuso auctor <strong>da</strong> I'cltis c Noua Disciplina, encontran<strong>do</strong>-se<br />
no meio <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s estes factos, <strong>de</strong> que para seu martyrio fizera a<br />
infeliz <strong>de</strong>scoberta, c sentin<strong>do</strong>-se aperta<strong>do</strong> pelo costume geral <strong>da</strong><br />
egreja, pelos cariones d'ella e pelo cspirito d'estes secuios, parece<br />
que, para cortar diíficul<strong>da</strong><strong>de</strong>s e sahir-se <strong>do</strong> embaraqo, dcii cguul<br />
valor aos factos consentaneos com o. cspirito c lciras diis leis e<br />
áquellcs, que na<strong>da</strong> mais eram <strong>do</strong> que puras infracyfics d'ellas ; -<br />
e porque <strong>de</strong> um la<strong>do</strong> lhe surgia Gregorio III a enviar a Boni-<br />
facio, seu lega<strong>do</strong>, instituir bispa<strong>do</strong>s ria Cprmariia, c <strong>do</strong> outro via<br />
ain<strong>da</strong> em certos conflictos appellar-se para o syno<strong>do</strong> e para o<br />
assentimerito <strong>do</strong> metropolita ; resolveu pelo niellior, o que vale<br />
não ter <strong>de</strong>sata<strong>do</strong> a contestaçâo: disse que eram precisos to<strong>do</strong>s<br />
tres.<br />
Não basta o syno<strong>do</strong>, 6 indispensavel o metropolitn ; não satis-<br />
fazem estes s6s, é essericial a intervenyão <strong>do</strong> pap~i. =\iii,I,i r130<br />
sacia<strong>do</strong> d'este amor <strong>de</strong> tornar complica<strong>do</strong> c solcmne est, {i, i i, o<br />
timi<strong>do</strong> professor, porque veiu a <strong>de</strong>scobrir Justiniano coristruin<strong>do</strong><br />
uma ca<strong>de</strong>ira episcopal na miseravel al<strong>de</strong>ia ondc nascera, exclama<br />
por fim: -NBo se podia tambem 'rirstc negocio prescindir <strong>do</strong><br />
consentimento <strong>do</strong> rei ! -<br />
Por egual systema <strong>de</strong> argumentação algum historia<strong>do</strong>r \ in<strong>do</strong>iiro<br />
<strong>da</strong> eschola d'este dirá, que critrc iiús dcsdc certo anno se permitte<br />
e usa o homicidio, porquc, revolveri<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumcntos, soubc que<br />
Antonio assassinara a Francisco em tal <strong>da</strong>ta.<br />
Na historia <strong>da</strong> disciplina ecclesiastica é miii difficil escreler srm<br />
faltar it ver<strong>da</strong><strong>de</strong> e agra<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s. Tliomassin conseguiu-o,<br />
porbm, com o seu eclectismo falso e pueril. Isto explica porquc,<br />
<strong>de</strong>pois <strong>da</strong> publicação d'esta obra, este cscriptor foi tão queri<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
Roma e <strong>do</strong> rei <strong>de</strong> Franya, a ponto <strong>de</strong> aqurlla o chamar para si e<br />
o monarcha francez o nâo <strong>de</strong>ixar saliir <strong>do</strong> scu reino.<br />
O bom <strong>do</strong> timi<strong>do</strong> professor resolveu ain<strong>da</strong> este conflicto no estylo<br />
<strong>do</strong>s seus trabalhos <strong>de</strong> disciplina ecclesiastica: traduziu a obra para<br />
latim e offereceu-a ao papa.<br />
Emquanto aos exemplos extrahi<strong>do</strong>s <strong>da</strong> biographia e actos <strong>de</strong><br />
S. Cregorio Magno, são <strong>da</strong> mesma forma inconveriicntcmente cha-<br />
ma<strong>do</strong>s; porque, além <strong>de</strong> terem o <strong>de</strong>feito, que jh lhe nothmos, <strong>de</strong>