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Fundamentos, princípios e objetivos de uma política de ... - Uece

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Porte da empresa: quanto menor o empreendimento, maior o risco<br />

<strong>de</strong> extinção. Das extintas, 71% tinham até 2 empregados e 10%, mais<br />

<strong>de</strong> 5 funcionários; Ida<strong>de</strong> das empresas: 36% das pequenas empresas<br />

morrem antes do primeiro ano; 49% antes do segundo ano <strong>de</strong> vida.<br />

Escolarida<strong>de</strong> dos sócios: quanto maior a escolarida<strong>de</strong> dos<br />

empreen<strong>de</strong>dores, maior chance <strong>de</strong> sucesso. Em 35% das firmas<br />

extintas, os sócios tinham, no máximo, o primeiro grau. Em 63% das<br />

empresas <strong>de</strong> sucesso, os proprietários tinham curso superior<br />

completo. Experiência prévia: 60% dos empresários <strong>de</strong> sucesso<br />

tinham experiência anterior em algum negócio (DOLABELA, 2006,<br />

p.126)<br />

Importamos <strong>de</strong>stacar que os jovens <strong>de</strong> baixa renda do JUVEMP não<br />

condizem com as mínimas condições para perfazerem o perfil do<br />

empreen<strong>de</strong>dor. Os prováveis ―empreendimentos‖ com certeza serão informais,<br />

portanto, com maior risco <strong>de</strong> extinção. À luz do empreen<strong>de</strong>dorismo, as<br />

empresas <strong>de</strong> base tecnológica estão mais adaptadas à socieda<strong>de</strong> do século<br />

XXI. Os Jovens do JUVEMP, em termos da escolarida<strong>de</strong>, não possuem o<br />

ensino superior, outra situação que já os <strong>de</strong>ixam em <strong>de</strong>svantagem. Alguns<br />

estavam ainda no 9° ano do ensino fundamental e a maioria no ensino médio,<br />

com muitos prejuízos na escrita, na leitura, na matemática e nos<br />

conhecimentos requeridos para o seu nível <strong>de</strong> ensino.<br />

Em relação à experiência prévia acumulada no negócio escolhido<br />

(tendo em vista um empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> sucesso não po<strong>de</strong>r iniciar um negócio<br />

sem conhecê-lo), os jovens do JUVEMP não têm experiência em algum<br />

negócio, que, segundo Dolabela (2006), <strong>de</strong>ve girar em torno <strong>de</strong> 8 a 10 anos,<br />

momento em que os empreen<strong>de</strong>dores se sentem conhecedores do ramo do<br />

negócio e ―têm boa formação; têm larga experiência tanto em produção quanto<br />

em mercados; tem experiência administrativa; em geral, criam empresas<br />

quando têm cerca <strong>de</strong> 30 anos; tem alto grau <strong>de</strong> satisfação‖ (DOLABELA, 2006,<br />

p. 65). Dito isso, os jovens criarão ―negócios‖ pela necessida<strong>de</strong> e não pela<br />

oportunida<strong>de</strong>.<br />

Somam-se a essas dificulda<strong>de</strong>s a ida<strong>de</strong> dos jovens que, na sua<br />

maioria, gira em torno <strong>de</strong> 17 a 19 anos, sendo, portanto, muito jovens e<br />

imaturos para suportar as adversida<strong>de</strong>s inerentes ao processo empreen<strong>de</strong>dor.<br />

Associados a isso, <strong>de</strong>sconhecem os fatores que afetam a oportunida<strong>de</strong> na<br />

criação <strong>de</strong> empresas que incluem: a situação econômica do país, controle

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