Fundamentos, princÃpios e objetivos de uma polÃtica de ... - Uece
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64<br />
10,56% trabalhavam em outro negócio e 7,04% eram donas <strong>de</strong><br />
casa.<br />
Em relação ao crédito recebido, 58,33% na faixa <strong>de</strong> R$500,00 a<br />
R$1.500,00; 23,33% valores inferiores a R$500,00; 10%<br />
receberam na faixa <strong>de</strong> R$1.500,00 a R$ 3.000,00.<br />
Esses dados revelam a realida<strong>de</strong> dos ―empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> baixa<br />
renda‖ que, na busca por sobreviverem se lançam no setor informal e são<br />
consi<strong>de</strong>rados empreen<strong>de</strong>dores sem as condições apontadas pelos teóricos do<br />
empreen<strong>de</strong>dorismo acarretando a quebra dos negócios: falta <strong>de</strong> formação<br />
escolar sólida, capital, conhecimentos gerenciais.<br />
Leite (2002) sabe exatamente para quem dirige seus ensinamentos<br />
tão imprescindíveis na era da informação e da ausência <strong>de</strong> empregos e<br />
assevera:<br />
Não é só com espírito empreen<strong>de</strong>dor, intuição e muita vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
trabalhar que se faz o sucesso <strong>de</strong> <strong>uma</strong> empresa. Além <strong>de</strong> ter<br />
coragem para se arriscar, muitas vezes em um setor produtivo ainda<br />
não explorado, o empreen<strong>de</strong>dor precisa levar muito a sério a gestão<br />
<strong>de</strong> seu negócio. O mercado, mais dia, menos dia, acaba <strong>de</strong>vorando<br />
os amadores. A importância da aplicação da tecnologia e do<br />
“empreen<strong>de</strong>dorismo‖ no <strong>de</strong>sempenho e na competitivida<strong>de</strong> das<br />
empresas <strong>de</strong> base tecnológica é indiscutível. Atualmente, novos<br />
produtos e processos dão às empresas a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compensar<br />
seus recursos escassos ou <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s. Eles são superados pela<br />
utilização da tecnologia e da inovação. Se repararmos na competição<br />
na maioria dos setores da economia, veremos que vence quem<br />
melhor souber utilizar <strong>uma</strong> tecnologia (LEITE, p.16).<br />
Em s<strong>uma</strong>, o empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>ve colocar em ação as inovações<br />
tecnológicas, tais como: fabricação <strong>de</strong> novos produtos, introdução <strong>de</strong> novos<br />
métodos <strong>de</strong> produção e organização do trabalho, abertura <strong>de</strong> mercados, novas<br />
matérias-primas que possam se diferenciar das dos concorrentes. O autor<br />
recusa o papel do Estado como impulsor <strong>de</strong>ssa mudança, para ele: ―É preciso<br />
fugir a tentação <strong>de</strong> convocar o Estado para capitanear este processo <strong>de</strong><br />
mudança‖ (LEITE, 2002, p.20).<br />
Leite (2002), discordando da intervenção do Estado na economia,<br />
afirma que ―as pessoas‖ estão acost<strong>uma</strong>das com os benefícios da legislação