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Fundamentos, princípios e objetivos de uma política de ... - Uece

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Em meados do século XX, surgem gran<strong>de</strong>s empresas e, segundo<br />

Lopez-Ruiz (2007), o papel do empreen<strong>de</strong>dor individual se dilui e surge a figura<br />

<strong>de</strong> <strong>uma</strong> personalida<strong>de</strong> corporativa. Aqui está a gênese da gran<strong>de</strong> empresa que<br />

reúne as atitu<strong>de</strong>s e aptidões empreen<strong>de</strong>doras, através <strong>de</strong> sua equipe e <strong>de</strong> seus<br />

métodos inovadores. O impulso individualista que movia os empreen<strong>de</strong>dores<br />

do passado é suplantado pelas equipes. Segundo Lopez-Ruiz (2007):<br />

Talvez, um dos fatores que impulsionaram essa mudança <strong>de</strong><br />

concepção – que passa <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar em primeiro lugar o interesse<br />

do indivíduo como supremo, à pretensão <strong>de</strong> que po<strong>de</strong> existir <strong>uma</strong><br />

harmonia total entre os interesses daquele e os da socieda<strong>de</strong> – seja a<br />

doutrina das relações h<strong>uma</strong>nas. Essa doutrina [...] era professada nas<br />

escolas e nos programas <strong>de</strong> treinamento que as gran<strong>de</strong>s empresas<br />

ofereciam aos jovens profissionais. Surgida na década <strong>de</strong> 1920,<br />

insistia na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coesão do grupo e na importância das<br />

capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relacionamento social na administração. Na<br />

realida<strong>de</strong>, ela era o resultado <strong>de</strong> <strong>uma</strong> série <strong>de</strong> estudos e experiências<br />

conduzidas, entre outros, por Elton Mayo [...] como resposta a <strong>uma</strong><br />

época na qual os que eram responsáveis pela administração das<br />

gran<strong>de</strong>s organizações mantinham-se aferrados às doutrinas<br />

mecanicistas dos especialistas em eficiência. Desta forma, se Mayo<br />

enfatizou tanto a importância do grupo e <strong>de</strong> <strong>uma</strong> administração que<br />

se preocupasse com as relações h<strong>uma</strong>nas <strong>de</strong>ntro da organização, ele<br />

o fez num momento em que isso era realmente necessário, já que<br />

essas questões tinham sido <strong>de</strong>scuidadas ao extremo (i<strong>de</strong>m, p.140).<br />

O indivíduo é <strong>de</strong>stronado e as equipes assumem um papel inovador<br />

nas organizações, mas cada indivíduo no grupo, com seu know-how passa a<br />

ser relevante para o sucesso organizacional. Então, não se trata apenas das<br />

características comportamentais <strong>de</strong> um indivíduo, mas <strong>de</strong> Know-how<br />

tecnológico, domínio <strong>de</strong> ferramentas gerenciais e <strong>de</strong> conhecimentos<br />

intelectuais mais complexos.<br />

As i<strong>de</strong>ias dos teóricos da empregabilida<strong>de</strong> e do conhecimento<br />

convergem para a <strong>de</strong>fesa do conhecimento como recurso imprescindível para<br />

transpor as adversida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um mundo sem empregos ou com poucos,<br />

Associado a esse conhecimento, um indivíduo com as características<br />

empreen<strong>de</strong>doras, capaz <strong>de</strong> criar condições <strong>de</strong> gerar trabalho para seu<br />

conhecimento. Num mundo turbulento, competitivo e globalizado, diz Leite<br />

(2004), sobrevivem as melhores organizações que têm o empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

como foco e o conhecimento como ativo mais importante. Esse conhecimento

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