Fundamentos, princÃpios e objetivos de uma polÃtica de ... - Uece
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as documentações nele, on<strong>de</strong> se situam as patentes e os direitos autorais.<br />
Organiza-se em três espécies <strong>de</strong> capital: organizacional, inovações e os<br />
processos. O capital do cliente é i<strong>de</strong>ntificado pelo valor <strong>de</strong> sua franquia, valor<br />
<strong>de</strong> seus clientes, resultado do reconhecimento que a empresa possui; <strong>uma</strong> boa<br />
base <strong>de</strong> clientes sólidos e fiéis representa os índices <strong>de</strong> satisfação,<br />
longevida<strong>de</strong>, sensibilida<strong>de</strong> aos preços e, inclusive, o bem-estar financeiro dos<br />
clientes <strong>de</strong> longa data.<br />
O que cria a riqueza não é a terra, a força física, a fábrica, o capital<br />
financeiro, mas os ativos intangíveis. O conhecimento sempre foi importante,<br />
―mais importante que a matéria-prima; mais importante, muitas vezes, que o<br />
dinheiro. Consi<strong>de</strong>rados produtos econômicos, a informação e o conhecimento<br />
são mais importantes do que automóveis [...] aço e qualquer outro produto da<br />
Era Industrial‖ (STEWART, 1998, p.5).<br />
Continuando com as argumentações do autor, observamos que ele<br />
dá glórias ao acúmulo <strong>de</strong> capital promovido pela Revolução Industrial:<br />
Os obstinados proprietários das fábricas pagavam menos pelo<br />
trabalho do que os artesãos-proprietários teriam pago a si mesmos e<br />
embolsavam a diferença. Assim, eles acumularam capital para<br />
investir em expansão, ao mesmo tempo em que as melhorias em<br />
transporte – estradas pavimentadas, ferrovias, barcos a vapor –<br />
tornaram factível a produção <strong>de</strong> bens que seriam consumidos por<br />
clientes distantes, não apenas pelos vizinhos. A Revolução Industrial<br />
acabou ocasionando a enorme expansão da classe média e elevou o<br />
padrão <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> todos; porém, inicialmente, na verda<strong>de</strong>, ela<br />
aumentou mais ainda a lacuna já gran<strong>de</strong> entre ricos e pobres, da<br />
mesma forma que a Revolução Informática está fazendo hoje<br />
(STEWART, 1998, p.7).<br />
A acumulação <strong>de</strong> capital dos ‗obstinados proprietários‘ provocou a<br />
exclusão da maioria dos trabalhadores nos países do chamado Terceiro Mundo<br />
que, sob domínio do capital monopolista, constituíram força <strong>de</strong> trabalho barata<br />
para as empresas multinacionais que os exploraram. E, na atualida<strong>de</strong>, a<br />
―revolução da informática‖ vai excluir mais ainda, pois com a tecnologia, os<br />
donos das empresas precisam <strong>de</strong> menor quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhadores com<br />
domínio <strong>de</strong> capital intelectual: