Fundamentos, princÃpios e objetivos de uma polÃtica de ... - Uece
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em todo processo produtivo, surgindo, assim, empresas lí<strong>de</strong>res, que po<strong>de</strong>m<br />
colocar no mercado produtos com custos menos elevados atraindo os clientes.<br />
Mas parece que, na ―<strong>de</strong>smaterialização‖ da indústria, os trabalhadores<br />
sobreviverão da venda <strong>de</strong> ―pacotes <strong>de</strong> conhecimento‖ que irão movimentar as<br />
máquinas que tomarão conta <strong>de</strong> tudo: da agricultura, da produção <strong>de</strong> bens<br />
duráveis, da pesca, do comércio etc. O trabalhador será avaliado em função do<br />
conhecimento que agrega à sua força <strong>de</strong> trabalho.<br />
Para o autor, antes os homens usavam mais a força física e agora<br />
usam mais o intelecto. Os trabalhadores do conhecimento aos quais ele se<br />
refere são a expertises, que estão nas organizações, <strong>de</strong>têm um conhecimento<br />
como instrumento gerencial que aumentará o valor do empreendimento. Valor<br />
comprado pelos capitalistas, visando satisfazer os clientes, como integrantes<br />
do capital intelectual. Clientes satisfeitos implicam lucros, n<strong>uma</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
competição mundial.<br />
Stewart (1998) afirma que estamos na Era do Conhecimento, da<br />
Informação, daí a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong>finir o campo da produção e distribuição<br />
com redução <strong>de</strong> funcionários, folha <strong>de</strong> pagamento, equipamentos industriais,<br />
matéria-prima, aluguel e aumento <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informação. Existem<br />
empresas especializadas em ven<strong>de</strong>r soltware para todo tipo <strong>de</strong> empresas.<br />
Assim, as empresas compram ―conhecimento‖ diretamente do trabalhador ou<br />
subcontratam outras empresas especializadas que contratam seus<br />
―colaboradores‖ <strong>de</strong> diferentes formas (tempo parcial, temporário, tempo<br />
<strong>de</strong>terminado ou empregado) e os exploram. Como diria o autor, exploram o<br />
ativo mais valioso existente na Era Industrial, porém com outras estratégias. E<br />
os empreen<strong>de</strong>dores que criam suas empresas em base tecnológica estão mais<br />
adaptados à socieda<strong>de</strong> do século XXI (LEITE, 2002).<br />
Dando prosseguimento a nossa análise, Drucker (1993), teórico<br />
capitalista, consultor <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s organizações internacionais e iniciador da<br />
i<strong>de</strong>ias referentes à socieda<strong>de</strong> do conhecimento e do pós-capitalismo, preten<strong>de</strong><br />
situar essas transformações no mundo do trabalho como algo que se reveste<br />
<strong>de</strong> <strong>uma</strong> qualida<strong>de</strong> imprescindível para o <strong>de</strong>senvolvimento h<strong>uma</strong>no, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo