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Fundamentos, princípios e objetivos de uma política de ... - Uece

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atitu<strong>de</strong>s daqueles que já estão na empresa ou preten<strong>de</strong>m concorrer a algum<br />

cargo. Pelos teóricos da organização e da Gestão por Competências, a<br />

―globalização‖ estaria exigindo que se busquem resultados, e quem fornece os<br />

resultados são as pessoas, portanto a riqueza <strong>de</strong> <strong>uma</strong> organização está<br />

diretamente associada ao conhecimento e às habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suas equipes<br />

(DAÓLIO, 2004).<br />

Dialogando com Fernan<strong>de</strong>s (2006), <strong>uma</strong> forma <strong>de</strong> saber se o<br />

indivíduo está se <strong>de</strong>senvolvendo é verificar o grau <strong>de</strong> tarefas complexas que<br />

ele atinge no interior da empresa. Para se medir o grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

organizacional do ―colaborador‖, foram formulados inventários <strong>de</strong> competências<br />

para que o recrutamento, a seleção e o treinamento constituam instrumentais<br />

imprescindíveis para auxiliar o processo <strong>de</strong> absorção dos melhores<br />

profissionais.<br />

Ainda segundo o mesmo autor, as competências h<strong>uma</strong>nas<br />

necessárias à organização passam por orientações para resultado, para a<br />

gestão <strong>de</strong> prazos visando à qualida<strong>de</strong>. A competência é permeada por ―duas<br />

dimensões: conhecimentos, habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> um lado, e a mobilização<br />

ou aplicação <strong>de</strong>sses num contexto concreto (a entrega)‖ (FERNANDES, 2006,<br />

p.51).<br />

Difun<strong>de</strong>-se o discurso sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais conhecimento,<br />

n<strong>uma</strong> socieda<strong>de</strong> em que o <strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnológico supera as<br />

exigências da produção taylorista/fordista pautada no trabalho fragmentado e<br />

que não favorecia o <strong>de</strong>senvolvimento intelectual. A produção flexível advinda<br />

do toyotismo, promoveria o <strong>de</strong>senvolvimento global <strong>de</strong> todos os trabalhadores.<br />

Entretanto surgem propostas educativas, tanto no âmbito da educação formal<br />

quanto informal, acenando para a <strong>de</strong>svalorização do conhecimento teórico em<br />

prol <strong>de</strong> um saber cotidiano que proporcione ao trabalhador, proveniente das<br />

classes <strong>de</strong>sfavorecidas socioeconomicamente, um conhecimento básico que<br />

lhes permitam apenas manejar e não compreen<strong>de</strong>r a tecnologia aí embutida.<br />

Na contramão <strong>de</strong>ste discurso, as organizações, segundo Fernan<strong>de</strong>s<br />

(2006), estariam <strong>de</strong>mandando dois tipos <strong>de</strong> trabalhadores: profissionais com<br />

maior <strong>de</strong>senvolvimento e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abstração, com ―maior grau <strong>de</strong>

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