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Fundamentos, princípios e objetivos de uma política de ... - Uece

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procedimento como algo inovador. [...] <strong>de</strong> sorte que as competências<br />

reconhecidas não são outra coisa senão <strong>uma</strong> forma <strong>de</strong> ajustamento<br />

<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ssas pessoas às tarefas que <strong>de</strong>finem o conteúdo<br />

do emprego. Fica-se basicamente, no âmbito do mo<strong>de</strong>lo taylorista,<br />

que presume <strong>uma</strong> passivida<strong>de</strong> total do individuo em relação a<br />

requisitos <strong>de</strong> qualificação que foram pre<strong>de</strong>terminados e objetivados e<br />

aos quais <strong>de</strong>verá adaptar-se para parecer ―competente‖ (ZARIFIAN,<br />

2001, p. 30).<br />

Ainda segundo Zarifian (2001), <strong>de</strong>ntro do referencial das<br />

competências, foram introduzidas as competências ditas sociais: é o ―saberser,‖<br />

que representa a personalida<strong>de</strong> do trabalhador, <strong>de</strong>ntre as quais a<br />

iniciativa, o autocontrole, a li<strong>de</strong>rança, ―[...] cuja conseqüência mais importante<br />

era <strong>de</strong>squalificar os que não exigiam tais traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>‖ (ZARIFIAN,<br />

2001, p. 32), que, segundo autor, acaba por avaliar os trabalhadores pelas<br />

suas qualida<strong>de</strong>s pessoais, não escapando da qualificação tradicional que esse<br />

mo<strong>de</strong>lo preten<strong>de</strong> superar. O trabalhador, neste contexto, é ―um portador <strong>de</strong><br />

capacida<strong>de</strong>s‖.<br />

O discurso da competência que ganha importância nas organizações<br />

vem valorizar os talentos dos ―colaboradores‖, o ―capital h<strong>uma</strong>no‖ e mais<br />

recentemente o ―capital intelectual‖. Aqui a competência individual se agrega à<br />

competência organizacional. Minarelli (1995) associa competência a ação, que<br />

se manifesta na biografia do indivíduo, na sua formação e no seu exercício<br />

profissional. Ser competente é dar resultados. O comportamento organizacional<br />

passa a ser um campo <strong>de</strong> estudos, objetivando saber o que fazer para que o<br />

comportamento individual afete positivamente o <strong>de</strong>sempenho das empresas.<br />

O intraempreen<strong>de</strong>dorismo ou empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo é o<br />

―colaborador‖ portador <strong>de</strong> todas essas competências, principalmente, pela sua<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovar, <strong>de</strong> propor soluções, otimizando os resultados<br />

(DOLABELA, 2003). Este empreen<strong>de</strong>dor também corre riscos, já que suas<br />

i<strong>de</strong>ias inovadoras po<strong>de</strong>m não dar resultados esperados como: aceitação da<br />

clientela, solução <strong>de</strong> algum problema e lucrativida<strong>de</strong>. O empreen<strong>de</strong>dor interno<br />

investe seu conhecimento e tempo na execução <strong>de</strong> algum projeto que venha<br />

agregar valor à empresa.<br />

Não é à toa que hoje as organizações vêm se utilizando da chamada<br />

Gestão por Competências, buscando i<strong>de</strong>ntificar as habilida<strong>de</strong>s, conhecimento e

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