Fundamentos, princÃpios e objetivos de uma polÃtica de ... - Uece
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conteúdos per<strong>de</strong> o privilégio em função das necessida<strong>de</strong>s que emergem no<br />
cotidiano sendo necessárias resoluções rápidas. Daí vejamos:<br />
Para o planejamento <strong>de</strong>sses novos conceitos fabris <strong>de</strong> formação nas<br />
empresas foram <strong>de</strong>finidos os seguintes critérios:<br />
Apren<strong>de</strong>r e trabalhar em grupo.<br />
Apren<strong>de</strong>r e trabalhar no processo <strong>de</strong> ação profissional.<br />
Apren<strong>de</strong>r em tarefas integrais (projetos, encomendas),<br />
compreen<strong>de</strong>ndo o contexto fabril.<br />
Definir o local <strong>de</strong> trabalho (trabalho qualificante) como local <strong>de</strong><br />
aprendizagem (MARKERT, 2004, p. 142).<br />
Conforme essa nova proposta, segundo o autor, <strong>de</strong>z empresas piloto<br />
foram adotando essas máximas e houve o redirecionamento da formação<br />
profissional nesses conceitos pedagógicos patrocinadas pelo Ministério da<br />
Educação, com apoio dos sindicatos. A questão girava em torno <strong>de</strong> saber como<br />
fazer da competência profissional um processo <strong>de</strong> aprendizagem que responda<br />
à <strong>de</strong>manda da realida<strong>de</strong> do trabalho e que forme o trabalhador para a vida.<br />
Para melhor compreen<strong>de</strong>rmos essas ilhas <strong>de</strong> produção, continuaremos com as<br />
explicações do autor:<br />
A ilha <strong>de</strong> aprendizagem é um local <strong>de</strong>scentralizado não num centro<br />
<strong>de</strong> formação, mas diretamente na produção ou na montagem. Com<br />
isso não é somente <strong>uma</strong> ―reprodução didática‖ da realida<strong>de</strong>, mas<br />
também tem <strong>uma</strong> forte orientação na realida<strong>de</strong> da produção, visto<br />
que possui encomendas reais <strong>de</strong> trabalho. A diferença para a<br />
―realida<strong>de</strong> fabril‖ está no fato <strong>de</strong> que para os participantes –<br />
aprendizes e formadores – ela é um mo<strong>de</strong>lo pedagógico e não sofre<br />
pressão <strong>de</strong> tempo e concorrência. [...] Elas são, portanto, um<br />
importante meio pedagógico que po<strong>de</strong> transmitir o princípio didático<br />
da orientação para a ação, para o <strong>de</strong>senvolvimento da competência<br />
profissional para a ação integral, no sentido da participação<br />
consciente na plena organização das tarefas e estruturas <strong>de</strong> trabalho<br />
(MARKERT, 2004, p. 145).<br />
Para seguir esses pressupostos, urge que a escola forme novos<br />
profissionais, professores e formadores ―o qual po<strong>de</strong> ser adquirido por meio <strong>de</strong><br />
planejamento e acompanhamento consciente <strong>de</strong>sses mo<strong>de</strong>los‖ (MARKERT,<br />
2004, p.146), que, segundo esse autor, conduzirão a <strong>uma</strong> organização<br />
inovadora, então<br />
<strong>uma</strong> educação por competência, as dimensões materiais, sociais,<br />
metódicas e auto-reflexivas do processo educacional <strong>de</strong>vem ser<br />
entendidas como processo integral. Dessa maneira, as categorias