Fundamentos, princÃpios e objetivos de uma polÃtica de ... - Uece
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Emprego (SINE), do Ministério do Trabalho e Emprego. Executa as políticas<br />
públicas <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> trabalho e renda, intermediação <strong>de</strong> profissionais para o<br />
mercado <strong>de</strong> trabalho, seguro-<strong>de</strong>semprego, capacitação profissional e estudos e<br />
pesquisas na área do trabalho e <strong>de</strong>senvolvimento social.<br />
O Sistema Nacional <strong>de</strong> Emprego (SINE) foi criado no Brasil em<br />
1975, que tinha por missão, realizar a intermediação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra e<br />
elevação do nível <strong>de</strong> qualificação dos trabalhadores. Surge para aten<strong>de</strong>r a<br />
Convenção nº 88 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Ceará,<br />
somente em 1977, o SINE foi implantado, ampliando suas funções. Em 1998,<br />
com o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralização e re<strong>de</strong>finição do papel do Estado, a<br />
execução das políticas <strong>de</strong> trabalho e renda no Ceará ficou a cargo do SINE/IDT<br />
que foi qualificado como organização social pelo Decreto nº 25.019, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong><br />
julho <strong>de</strong> 1998.<br />
As Organizações Sociais foram gestadas no bojo da re<strong>de</strong>finição do<br />
papel do Estado na década <strong>de</strong> 1990 que, seguindo os ditames neoliberais,<br />
per<strong>de</strong> o seu papel <strong>de</strong> principal promotor das políticas sociais, que <strong>de</strong>ntre outros<br />
aspectos, promove a <strong>de</strong>sresponsabilização do Estado e ascensão <strong>de</strong> novas<br />
formas <strong>de</strong> promover políticas sociais e públicas. O Ministério da Administração<br />
Fe<strong>de</strong>ral e Reforma do Estado – MARE anunciou, na década <strong>de</strong> 1990, a <strong>de</strong>fesa<br />
da reforma do Estado:<br />
A re<strong>de</strong>finição do papel do Estado é um tema <strong>de</strong> alcance universal nos<br />
anos 90. No Brasil, essa questão adquiriu importância <strong>de</strong>cisiva, tendo<br />
em vista o peso da presença do Estado na economia nacional.<br />
Tornou-se, conseqüentemente, inadiável o equacionamento da<br />
questão da reforma ou da reconstrução do Estado que, se por um<br />
lado já não consegue aten<strong>de</strong>r com eficiência a sobrecarga <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>mandas a ele dirigidas, sobretudo na área social; por outro já<br />
dispõe <strong>de</strong> um segmento da socieda<strong>de</strong>, o terceiro setor, fortalecendose<br />
institucionalmente para colaborar <strong>de</strong> forma cada vez mais ativa na<br />
produção <strong>de</strong> bens públicos. A reforma do Estado não é, assim, um<br />
tema abstrato: ao contrário, é algo cobrado e iniciado pela socieda<strong>de</strong>,<br />
que se vê frustradas suas <strong>de</strong>mandas e expectativa (MARE, 1998, p.<br />
8).<br />
As instituições <strong>de</strong> direito privado sem fins lucrativos, nas quais se<br />
insere o IDT, realizam suas ações através <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> gestão que se<br />
configura como um compromisso institucional entre as partes. Neste<br />
documento ficam especificadas ―as metas (e respectivos indicadores),