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GÊNERO MULHERES E FEMINISMOS

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Nesse período, merece registro a articulação desenvolvida<br />

pela National American Woman’s Suffrage Association (NAW-<br />

SA) organização norte-americana que, sob a presidência de Carrie<br />

Chapman Catt, realizou em Baltimore, em 1919, a Primeira Conferência<br />

Inter-Americana de Mulheres com a participação de diversas<br />

lideranças latino-americanas. A partir daí, em vários países<br />

da América Latina foram criadas organizações feministas com as<br />

mesmas características da NAWSA, com o objetivo de implementar<br />

e coordenar a luta sufragista nos seus respectivos países. Essa<br />

iniciativa funcionou através da estruturação de redes estabelecidas<br />

entre distintas organizações nos diferentes países e propiciou<br />

um grande impulso ao sufragismo na região. (MONTANHO, 2007,<br />

p. 22)<br />

O Equador foi o primeiro país a estabelecer o voto feminino,<br />

isso em 1929, seguido por Brasil e Uruguai, em 1932. No entanto,<br />

foi a década de 40 o período no qual um maior número de países<br />

estabeleceu uma legislação eleitoral que contemplasse o voto<br />

para as mulheres. Paraguai (1961) e Colômbia (1964) foram os países<br />

que mais demoraram em reconhecer os direitos políticos das<br />

mulheres. A conquista do voto foi acompanhada por um intenso<br />

processo de alistamento eleitoral por parte das mulheres.<br />

Na atualidade, a participação feminina na maioria dos países<br />

latino-americanos atinge percentuais significativos na composição<br />

do eleitorado, chegando inclusive, em muitos países, como<br />

Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, México, Panamá,<br />

Nicarágua, Uruguai e Paraguai, a se constituírem maioria absoluta<br />

(Tabela 1).<br />

Gênero, mulheres e feminismos 191

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