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I. ATALA: 3. BRASILGO MUGIMENDU KOOPERATIBOAREN HISTORIA
Garapenak eta mugimenduaren behar berriak eraginda 1960ko hamarkadan lehen kooperatiba
federazioa sortuko da, Federaçao Leste Meridional das Cooperativas de Economía e Crédito
(FELEME) eta baita, Organizaçao das Cooperativas da América (OCA) eta Associaçao
Brasileira de Cooperativismo (ABCOOP); azken honek ordeztuko du Centro Nacional de
Estudos Cooperativos (CNEC).
Zoritxarrez, herrialdeko ingurumari ekonomikoak inflazio maila altua zela eta, kooperatiba guzti
hauen lana eragoztera etorriko da; nagusiki, 1980an, ‘hamarkada galdua’ moduan ezagutua
izango dena.
Diva B. Pinho irakasleak eginiko azterketa batek dioenez, XX mendeko lehen erdialdean, nahiz
eta legedi aldetik emaniko aurrera pausuak handiak izan, arrazoi ugari zeuden Brasil eta
Europar kooperatibismoak garapen desberdinak izateko 36 . Europan XIX. mendean
36 PINHO, Diva Benevides. Memória do cooperativismo a nivel nacional: importância e objetivos. In As
grandes coordenadas da memória do cooperativismo brasileiro. Brasília: Organización de las
Cooperativas Brasileiras, 1991, p. 9-114, vol I. ‘Enquanto na Europa o cooperativismo representou, a
partir de meados do século XIX, uma das inúmeras soluçoes que procuravan atenuar ou suprimir os
desequilíbrios resultantes do liberalismo económico, o Brasil enfrentava, entao, problemas completamente
diferentes: nossa industria, demasiadamente incipiente, nao sofrera diretamente o impacto da Revoluçao
Industrial, nem tao poco reunia um grupo razoável de individuos com consciencia de classe ou em
condiciçoes de buscar soluçao para seus proprios problemas; a pequena propriedade, tao propícia ao
cooperativismo, era praticamente inexistente, predominando o talifúndio, a fezenda auto-suficuente, onde
a vida girava em torno de um senhor autocrático; a populaçao era pequena e muito refeita, enquanto na
Europa a alta densidade demográfica ensejava a busca de soluçoes para os mais complexos problemas
económicos da produçao e da repartiçao.
Além disto, a escassez dos transportes isolava as regioes brasileiras sendo, na maioaria dos casos, mais
fácil a comunicaçao e o comercio com o exterior, a través da navegaçao marítima internacional, do que
entre os próprios estados brasileiros, ou, no mesmo estado, entre a faixa lotánea eo interior.
A esses fatores desfavoráveis juntaram-se mais dois outros, também importantes: o primeiro era a
auséncia de recursos humanos em condicioes de praticar o cooperativismo, pois, até 1888 o trabalho
escravo impedia qualquer forma de associativismo; e o segundo era a predominancia do espirito
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