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RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa

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EAESP/F<strong>GV</strong>/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 111/286<br />

jovens permitem a transparência de seus processos, e a devolutiva atua como um<br />

instrumento que, ao dar-lhes nome (aos seus processos), gera um certo controle,<br />

diminui a ansiedade, permitindo-lhes articular os “conceitos [que, segundo os<br />

jovens, são] abstratos” no cotidiano que os cerca, na aula, grupos e em si mesmos.<br />

Concorreu (a Devolutiva) assim para uma maior discriminação dos processos<br />

seus/alheios.<br />

Esse processo grupo/dupla/indivíduo incitou-os a se deslocarem, a saírem do<br />

anonimato que a massividade da classe conduz e a reconhecerem certas<br />

características de seu universo.<br />

Vão identificando o processo de indiscriminação eu/outro que fica diluído na classe<br />

e é percebido como estilo de inserção na relação professor-aluno como, por<br />

exemplo, (vide Análise de Dados - Psicanálise - Texto Articulando Teoria e<br />

Cotidiano).<br />

“Os alunos estão passando por uma fase transitória, em que há um conflito entre o<br />

consciente e o inconsciente, ao mesmo tempo que não queremos perder a<br />

‘liberdade’ da adolescência, queremos entrar no mundo adulto e sermos tratados<br />

como tal. Existem situações em que agimos como adultos e em outras, como<br />

crianças, existindo aquelas em que não conseguimos definir muito bem qual atitude<br />

tomar. O pré-consciente não consegue funcionar como uma censura adequada, uma<br />

vez que não consegue evitar esse tipo de confusão. Essa situação de confusão é a<br />

que acontece, às vezes, na sala de aula.”<br />

As referências às situações vivenciadas (como monitor e integrante) se deram como<br />

se os alunos fossem um observador da classe, utilizando termos que apontaram um<br />

lugar distanciado daquele que analisa, tais como o grupo, a classe, o aluno, os<br />

colegas (vide Análise de Dados - Psicanálise - Texto Articulando Teoria e<br />

Cotidiano), quando a pergunta foi bastante direta, quanto ao seu papel de integrante<br />

e de monitor.<br />

R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/1998

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