RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa
RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa
RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
EAESP/F<strong>GV</strong>/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 198/286<br />
filha Nell sozinha e totalmente desamparada, sem condições de sobreviver sozinha.<br />
Ela logo é descoberta por um casal de psicólogos que a levam para a cidade,<br />
confrontando-a com um outro mundo.<br />
Nesse filme, podemos perceber a atuação do mecanismo de defesa do isolacionismo<br />
presente no comportamento da mãe de Nell, que foi morar no bosque, fugindo de<br />
aspectos negativos da cidade, como o estupro de que havia sido vítima.<br />
Nell possuía uma consciência, portanto uma concepção de mundo totalmente<br />
diferente da consciência das outras personagens; seu mundo era muito mais restrito<br />
que o das outras pessoas. Isso pode ser exemplificado no episódio em que, num bar,<br />
sem a presença do psicólogo, ela começa a imitar um garoto, repetindo o ato de<br />
dançar e tirar a camisa.<br />
A ação do superego pode ser vista na mudança de concepção da psicóloga, que<br />
considerava o melhor para Nell sua internação em uma clínica. Após essa<br />
experiência, ela constata que isso seria prejudicial para Nell e até ajuda a fugir da<br />
clínica, com uma mudança da noção bom/mau da psicóloga.<br />
Segundo Sigmund Freud em sua primeira teoria sobre o Aparelho Psíquico, este está<br />
dividido em consciente, pré-consciente e inconsciente. O consciente refere-se à<br />
parte que, nesse momento, relaciona-se diretamente com o mundo exterior e sobre a<br />
qual temos perfeito controle, já que o pré-consciente forma uma espécie de arquivo<br />
que pode ser acessado pelo consciente quando necessário; ao contrário desses dois,<br />
o inconsciente mostra-se como a parte escura do aparelho psíquico, ou seja, não<br />
temos controle sobre as informações ali retidas. Devido a isso, recalcamos, no<br />
inconsciente, emoções que temos dificuldades em lidar; assim, fazendo um esforço<br />
maior, tornamos tais emoções inconscientes (ou seja, não conscientes), de forma que<br />
não precisamos lidar com elas conscientemente.<br />
R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/1998