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RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa

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EAESP/F<strong>GV</strong>/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 53/286<br />

Há atitudes referentes à função do monitor também como se ele fosse uma figura<br />

com um saber diferente:<br />

“(…) Apenas me perguntou o que eu tinha que fazer (…).”<br />

“O grupo perguntou ao monitor o que era para ser feito e como deve ser feito.”<br />

“No começo o grupo pensou que o monitor comandaria a discussão e esperou que eu<br />

iniciasse a discussão. Mas depois não houve qualquer problema e o grupo sentiu que<br />

o monitor só deveria observar e não participar da discussão.”<br />

Há trechos que se referem ao começo do grupo, com os integrantes se sentindo “um<br />

pouco tímido(s) e encabulado(s)” pela presença de um monitor mas, quando<br />

percebem que este “não participaria”, iniciam a discussão “olhando sempre para o<br />

monitor”, e depois isso se desvanece.<br />

Há indícios de que o monitor é um papel investido de certa autoridade que dirige as<br />

falas através do olhar. Algo não dito. Referem-se aqui ao “não-verbal” presente,<br />

parece que aqui também o monitor levanta hipóteses sobre o estranhamento do<br />

grupo, como se este o visse como um intruso, aceitando-o posteriormente. Talvez<br />

seja uma distorção do próprio monitor a partir de sua atitude diante de elementos<br />

estranhos, nos quais projeta seus próprios conteúdos.<br />

Nos relatos, aparecem desde a perda “da espontaneidade”, pois “talvez tenha sido a<br />

primeira vez em que foram monitorados”, até “com curiosidade”, pois acreditavam<br />

que o monitor “os julgava pelas suas atitudes” e logo “tentavam se defender”.<br />

Depois disso, “agem naturalmente”. Há um estranhamento apontado, também em<br />

função de não participar “como os outros componentes”. Outros apontam essa<br />

percepção como “natural” e “bastante à vontade”.<br />

Existem também registros que denotam a recepção calorosa em função da amizade:<br />

R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/1998

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