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RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa

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EAESP/F<strong>GV</strong>/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 59/286<br />

Nos grupos diante de situações novas, parece haver deslizamento de personagens e<br />

situações do passado. Isso quer dizer que, para enfrentarmos situações que, de<br />

alguma forma, trazem-nos desconforto, utilizamos alguns mecanismos para<br />

amenizá-lo: um deles é a projeção, na qual tendemos a negar ou não aceitar certos<br />

conteúdos como sendo nossos e os localizamos fora de nós: no colega, na aula, no<br />

professor, no barulho, etc. É uma forma de nos protegermos. Há transferência de<br />

pessoas e situações do passado para o presente e assim vivemos uma situação que<br />

nunca existiu como se fosse familiar, comum (vivemos a situação como se já a<br />

conhecêssemos e não nos apresentasse novidade). Daí ocorrem desvios do tema,<br />

falta de complementaridade nas falas (um fala, e outro não continua o tema), é como<br />

se estivéssemos falando, mas não há um diálogo efetivo. Isso parece ter-se<br />

evidenciado na classe como um todo.<br />

As contradições estão presentes, pois os grupos (a partir da análise dos relatórios)<br />

apresentaram complementaridade. Houve cooperação e aprendizagem no que se<br />

refere à incorporação de conceitos relevantes como campo psicológico, espaço vital,<br />

mundo interno, comunicação verbal. No entanto, nesses trabalhos em grupo são<br />

pedidos esclarecimentos ao professor sobre tais conteúdos, o que reflete uma<br />

novidade e uma necessidade de confirmá-los.<br />

Há desvios do tema, há grupos que se caracterizam por uma liderança, e permanece<br />

a mesma até o fim da reunião. Outros a rodiziam. Há discussão do tema e<br />

articulação entre os colegas, havendo questionamento deles. Outros cumprem a<br />

tarefa simplesmente (através de “trabalhos rápidos”).<br />

No estudo de caso posterior a tais trabalhos de grupo, há indícios de uma<br />

apropriação da teoria em termos de campo psicológico, diferença de percepção e<br />

necessidade de incorporação dos referenciais do outro.<br />

R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/1998

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