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RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa

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EAESP/F<strong>GV</strong>/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 91/286<br />

desviavam ao máximo do tema, procurando escondê-lo para não ter que passar pela<br />

situação de trabalhar em cima de algo que não sabiam.”<br />

• O evitamento da exposição e as diferenças<br />

“… Quando, como monitores, percebemos que o grupo não está fazendo nada ou<br />

que estão tratando de um assunto que a gente não concorda, simplesmente não<br />

fazemos intervenção para não criarmos confusão; assim, só fazemos as anotações<br />

desejadas nos relatórios e nos defendemos, ou seja, tudo fica simples sem conflito.<br />

Como integrante da classe, nota-se esse comportamento quando tem-se um abaixoassinado<br />

para todos faltarem à aula, quando a lista chega em nossas mãos e tem<br />

várias assinaturas, a gente acaba assinando.”<br />

“Como monitor, percebi uma Rotina Organizacional Defensiva através de frases<br />

dúbias como ‘vamos fazer o trabalho, mas aonde mesmo que você foi ontem…’<br />

quando, na verdade, não queria fazer o trabalho queria adiar este ‘problema’. Outra<br />

mensagem como ‘acho legal isso que você falou, tem tudo a ver’, só que isso não é<br />

colocado pela pessoa que falou essa frase e está escrevendo, já que esta não queria<br />

se indispor com o colega de acordo com as Rotinas Organizacionais Defensivas.”<br />

“Como monitor, pode-se observar também as rotinas defensivas. Para que o grupo<br />

não entre em uma contradição mais séria, alguns emitem opiniões como ‘pode ser<br />

que esteja certo’, quando, na verdade, sabem que está errado. Porém, muitas vezes,<br />

pode não valer a pena tentar mudar a opinião de um colega, que pode estar bem<br />

convicto dela. Para fugir ao conflito, dão-se respostas ambíguas.”<br />

“Como integrante da classe, eu pude perceber essas rotinas quando, por um lado,<br />

pessoas queriam prestar atenção no conteúdo da aula e, por outro lado, não queriam<br />

contrariar o resto do grupo que conversava. Assim, presas nesse dilema, as pessoas<br />

tomavam uma posição de certa comodidade, aceitando a situação da conversa para<br />

não ter problemas, contrariando-as.<br />

R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/1998

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