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RESUMO PALAVRAS-CHAVE - GV Pesquisa

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EAESP/F<strong>GV</strong>/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 35/286<br />

Os papéis ocupados na realidade objetiva apresentam uma certa racionalidade,<br />

motivo, que nem sempre é a mesma que ocorre com os papéis ocupados na realidade<br />

interna, ou seja, os papéis dramáticos.<br />

A tarefa explícita é recortada pelos conteúdos intra-subjetivos, os motivos,<br />

ansiedades dos integrantes que configuram a tarefa implícita. Esses dois níveis de<br />

tarefa se articulam na produção grupal, que é seqüencial, associativa e que liga<br />

muitas ressonâncias fantasmáticas.<br />

A produção inclui o processo transferencial, mundo interno de cada um. Cabe-nos<br />

entender esse jogo, ou mais propriamente esse interjogo, tendo como eixo a<br />

horizontalidade, ou denominador comum das histórias na relação com a tarefa. Os<br />

desvios de tarefa se dão em momentos nos quais há indiscriminações do dentro/fora<br />

e o processo de centramento se apresenta.<br />

A compreensão do processo transferencial permite inferir no plano manifesto a<br />

estrutura vincular internalizada e o significado para o sujeito do novo, que atua<br />

como mobilizador provocando ansiedade: que tipos de situações são temidas? Como<br />

é feita essa montagem em que os integrantes utilizam referenciais que inviabilizam<br />

o seu contato com o diferente e obstaculizam as mudanças?<br />

Essa leitura é feita através de um ou mais porta-vozes. Quem são eles? São aqueles<br />

que apresentam uma problemática da sua verticalidade, mas que contêm uma<br />

sintonia comum à horizontalidade. Há um cruzamento, um ponto comum entre a<br />

história individual e grupal. Compartilha-se grupalmente, em um nível não<br />

consciente, de um conteúdo subjetivo que se apresenta em um nível manifesto<br />

através do porta-voz. Ele fala pelo grupo, ele é o articulador do implícito com o<br />

nível manifesto. Por exemplo: um aluno que colabora com o professor em uma<br />

classe bastante indisciplinada e que é “vaiado”. Em outros momentos, outros alunos<br />

fazem o mesmo, e a reação é semelhante. Estão manifestando algo que é individual,<br />

mas que pode estar revelando um desejo não dito dos outros. Isso seria verificado na<br />

R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/1998

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