22.09.2018 Views

#Coletânea Temática de Jurisprudência - Direito Penal e Processual Penal (2016)

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

prisão<br />

ção, como no caso se dá, <strong>de</strong> o paciente preten<strong>de</strong>r frustrar a aplicação da lei penal, a<br />

segregação cautelar se impõe.<br />

[HC 98.061, rel. min. Eros Grau, j. 28-4-2009, 2ª T, DJE <strong>de</strong> 21-8-2009.]<br />

• É nula a prisão preventiva <strong>de</strong>cretada para assegurar a aplicação da lei penal no<br />

curso <strong>de</strong> um processo-crime nulo, a partir da citação inclusive, por ter sido feita por<br />

edital, não esgotados os meios para se encontrar o paciente. Declaração daquela<br />

nulida<strong>de</strong> pelo STJ. Prisão <strong>de</strong>cretada em razão daquela circunstância <strong>de</strong> ausência<br />

do réu <strong>de</strong>clinada pelo juiz.<br />

[HC 95.892, rel. min. Cármen Lúcia, j. 31-3-2009, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 8-5-2009.]<br />

• Prisão preventiva visando à garantia da or<strong>de</strong>m pública. Decisão que, apesar <strong>de</strong><br />

sucinta, <strong>de</strong>monstra o periculum libertatis evi<strong>de</strong>nciado na circunstância <strong>de</strong> a paciente<br />

integrar a organização criminosa (PCC). Homicídio <strong>de</strong> policial, motivado pela<br />

prisão <strong>de</strong> membro da facção criminosa, a expressar a periculosida<strong>de</strong> da paciente.<br />

[HC 97.260, rel. min. Eros Grau, j. 17-2-2009, 2ª T, DJE <strong>de</strong> 24-4-2009.]<br />

= = HC 97.967, rel. min. Cármen Lúcia, j. 10-11-2009, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 16-4-2010<br />

• É legal, a título <strong>de</strong> garantia da or<strong>de</strong>m pública, o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> prisão preventiva <strong>de</strong><br />

membros <strong>de</strong> quadrilha que, com organização requintada e complexa, se <strong>de</strong>dica a<br />

tráfico internacional <strong>de</strong> medicamentos com proprieda<strong>de</strong>s entorpecentes.<br />

[HC 96.938, rel. min. Cezar Peluso, j. 10-2-2009, 2ª T, DJE <strong>de</strong> 8-5-2009.]<br />

= = HC 102.546, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 11-5-2010, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 4-6-2010<br />

Vi<strong>de</strong> HC 92.735, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2009, 2ª T, DJE <strong>de</strong> 9-10-2009<br />

• O <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> prisão cautelar há que se fundamentar em elementos fáticos concretos<br />

suficientes a <strong>de</strong>monstrar a necessida<strong>de</strong> da medida constritiva. Prece<strong>de</strong>ntes. A mera<br />

afirmação <strong>de</strong> suposta periculosida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> em abstrato do crime, por si só,<br />

não são suficientes para fundamentar a constrição cautelar, sob pena <strong>de</strong> transformar<br />

o acusado em instrumento para a satisfação do anseio coletivo pela resposta penal.<br />

[HC 93.971, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 10-2-2009, 2ª T, DJE <strong>de</strong> 20-3-2009.]<br />

= = HC 102.246, rel. min. Marco Aurélio, j. 13-9-2011, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 4-10-2011<br />

• O fato <strong>de</strong> o réu ser primário, ter bons antece<strong>de</strong>ntes, residência fixa e ocupação<br />

lícita, por si só, não impe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>cretação ou a preservação da sua prisão preventiva,<br />

se presentes, como no caso, os seus requisitos.<br />

[HC 96.019, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 16-12-2008, 2ª T, DJE <strong>de</strong> 27-3-2009.]<br />

= = HC 101.248, rel. min. Luiz Fux, j. 21-6-2011, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 9-8-2011<br />

• Efeitos do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> prisão preventiva no tempo. Superveniência <strong>de</strong> pronúncia<br />

(...). A atual jurisprudência <strong>de</strong>sta Corte é no sentido <strong>de</strong> que a sentença <strong>de</strong> pronúncia<br />

não autoriza, por si só, a prisão do réu, <strong>de</strong>vendo, antes, indicar fundamentos tipicamente<br />

cautelares para tanto. Isso não significa que a segregação imposta preventivamente<br />

em momento anterior à pronúncia não possa persistir mesmo após o seu<br />

advento. Tal fica induvidoso quando o juiz afirmar na sentença <strong>de</strong> pronúncia que<br />

sumário<br />

650

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!