22.09.2018 Views

#Coletânea Temática de Jurisprudência - Direito Penal e Processual Penal (2016)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

TRIBUNAL DO JÚRI<br />

• A teor do que dispõe o art. 497, IV e XI, do CPP, não há falar em usurpação da<br />

competência do corpo <strong>de</strong> jurados o in<strong>de</strong>ferimento <strong>de</strong> diligência formulada pela <strong>de</strong>fesa<br />

e consi<strong>de</strong>rada, pelo juiz presi<strong>de</strong>nte, protelatória e <strong>de</strong>snecessária, sobretudo quando não<br />

há notícia <strong>de</strong> inconformismo por parte <strong>de</strong> algum membro do Conselho <strong>de</strong> Sentença.<br />

[HC 110.002, rel. min. Teori Zavascki, j. 9-12-2014, 2ª T, DJE <strong>de</strong> 19-12-2014.]<br />

• A norma especial contida no art. 448 do CPP veda expressamente a participação<br />

<strong>de</strong> marido e mulher no mesmo Conselho <strong>de</strong> Sentença. Realizado o sorteio dos<br />

jurados na forma e com a antecedência exigidas pela legislação, eventual arguição<br />

<strong>de</strong> suspeição ou impedimento <strong>de</strong>ve ser feita em Plenário, sob pena <strong>de</strong> preclusão.<br />

[HC 119.505, rel. min. Roberto Barroso, j. 19-8-2014, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 30-10-2014.]<br />

• (...) o juízo, a pretexto <strong>de</strong> apreciar pedido <strong>de</strong> revogação da preventiva, reanalisou o<br />

ato mediante o qual ficou mantida a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> pronúncia, para chegar à absolvição<br />

sumária. Submetida a revisão <strong>de</strong> ofício, como proce<strong>de</strong>u o órgão revisor? Assentou<br />

a existência <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> a partir <strong>de</strong> fato não articulado pela acusação, isso <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> não ter conhecido do reexame necessário da sentença <strong>de</strong> pronúncia negativa,<br />

suprimido do CPP ante a superveniência da Lei 11.689/2008. Em síntese, atuou o<br />

colegiado sem provocação, transformando um juízo <strong>de</strong> admissibilida<strong>de</strong> negativo em<br />

positivo. O ato implicou ofensa ao princípio acusatório, <strong>de</strong>vendo ser expungida do<br />

acórdão formalizado pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> Pernambuco no Processo<br />

(...) a alteração, <strong>de</strong> forma contrária ao paciente, do que sentenciado.<br />

[HC 115.009, voto do rel. min. Marco Aurélio, j. 22-4-2014, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 21-5-2014.]<br />

• Pronunciamento dos jurados a respeito <strong>de</strong> matéria alheia ao processo não constitui<br />

nulida<strong>de</strong>.<br />

[RHC 119.815, rel. min. Rosa Weber, j. 25-2-2014, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 18-3-2014.]<br />

• Júri. Qualificadoras. Insubsistência. Uma vez reconhecido que a vítima não foi<br />

alvo <strong>de</strong> surpresa, havendo provocado o agressor, <strong>de</strong>scabe a qualificadora do motivo<br />

fútil — disputa pela ocupação <strong>de</strong> uma mesa <strong>de</strong> sinuca.<br />

[HC 107.199, rel. min. Marco Aurélio, j. 20-8-2013, 1ª T, DJE <strong>de</strong> 21-10-2013.]<br />

sumário<br />

697

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!