Rua Ramiro Barcelos, 892 Centro – Santa Cruz do ... - Dom Alberto
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dagem como sistema de custeio. Em seguida, se identificou os elementos<br />
<strong>do</strong>s custos de reciclagem das embalagens tipo pet, utilizan<strong>do</strong>-se estes conceitos,<br />
a fim de se analisar a contribuição <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> no processo decisório<br />
da organização.<br />
Ten<strong>do</strong> em vista que a gestão de custos pode contribuir efetivamente<br />
na análise <strong>do</strong>s processos produtivos, subsidian<strong>do</strong> sua gestão, apresentam-<br />
-se como justificativas e contribuições desse estu<strong>do</strong> a aplicação prática <strong>do</strong><br />
méto<strong>do</strong> UEP como sistema de custeio, permitin<strong>do</strong> reflexões sobre este tema;<br />
o incentivo a aplicação desta meto<strong>do</strong>logia em outros estu<strong>do</strong>s desta ordem; e,<br />
a contribuição desta abordagem na gestão <strong>do</strong>s processos de reciclagem da<br />
empresa pesquisada.<br />
2 Fundamentação Teórica<br />
2.1 O méto<strong>do</strong> de Unidade de Esforço de Produção (UEP)<br />
De acor<strong>do</strong> com Gantzel e Allora (1996), a unidade de produção é um<br />
unifica<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s controles de gestão produtiva das empresas, que, por meio de<br />
uma única unidade de medida, permite medir toda e qualquer produção, por<br />
mais diversificada que seja. Segun<strong>do</strong> Allora e Allora (1995), o méto<strong>do</strong> UEP<br />
tem sua origem na França, na época da segunda guerra mundial, cria<strong>do</strong> pelo<br />
engenheiro francês Georges Perin, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong> a medição da produção<br />
industrial.<br />
O méto<strong>do</strong> da unidade de esforço de produção baseia-se na unificação<br />
da produção de empresas multiprodutoras através da definição de uma<br />
unidade de medida comum a to<strong>do</strong>s os artigos da empresa: a UEP (BORNIA,<br />
2002, p. 36). Wernke (2004, p. 36) explica que este méto<strong>do</strong><br />
identifica a empresa como concebida, com o objetivo básico de<br />
transformar matéria-prima em produto final. Para tanto, as unidades<br />
produtivas realizam um esforço de produção nesta transformação.<br />
Este esforço, por sua vez, está associa<strong>do</strong> a uma série<br />
de outros esforços parciais, que são, esforço das máquinas e<br />
equipamentos, esforço material, esforço humano e esforço utilidade.<br />
Segun<strong>do</strong> o autor, no Brasil, o méto<strong>do</strong> UEP é utiliza<strong>do</strong> por mais de<br />
uma centena de empresas, principalmente na região Sul <strong>do</strong> país, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
estuda<strong>do</strong>, divulga<strong>do</strong> e aprimora<strong>do</strong> a partir da década de 80 pela Universidade<br />
Federal de <strong>Santa</strong> Catarina (UFSC) e posteriormente pela Universidade<br />
Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul (UFRGS). Entre as possíveis contribuições<br />
<strong>do</strong> méto<strong>do</strong> UEP na gestão das organizações, Bornia (2002, p.146) destaca:<br />
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