Rua Ramiro Barcelos, 892 Centro – Santa Cruz do ... - Dom Alberto
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<strong>do</strong> acionista após a dedução de todas as despesas, bônus<br />
fiscais, pagamento de juros e principal pela taxa de retorno<br />
exigida pelos investi<strong>do</strong>res.<br />
Portanto, o fluxo de caixa <strong>do</strong> acionista representa o fluxo de caixa<br />
líqui<strong>do</strong>, após já descontadas todas as dívidas que contemplam o financiamento<br />
da empresa e precisa ser desconta<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com o custo de oportunidade<br />
<strong>do</strong> capital próprio.<br />
2.3 Capital Asset Pricing Model (CAPM)<br />
Atualmente, a avaliação de risco é um ponto essencial no processo<br />
de tomada de decisão tanto para se aplicar em um investimento, quanto na<br />
captação de recursos. Nesta perspectiva os riscos devem ser pondera<strong>do</strong>s no<br />
processo decisório, uma vez que seus resulta<strong>do</strong>s podem não proporcionar os<br />
retornos deseja<strong>do</strong>s pela empresa.<br />
Dessa maneira é fundamental que se faça uma análise da intensidade<br />
risco e <strong>do</strong> retorno que se espera. Segun<strong>do</strong> Ross, Westerfield e Jaffe (2007,<br />
p. 230), “é comum argumentar que o retorno espera<strong>do</strong> de um ativo deve estar<br />
positivamente relaciona<strong>do</strong> a seu risco. Ou seja, os indivíduos aplicarão num<br />
ativo com risco somente se seu retorno espera<strong>do</strong> compensar seu risco”.<br />
Nesse senti<strong>do</strong>, o CAPM é utiliza<strong>do</strong> como modelo de precificação de<br />
ativos de capital que possibilita calcular o valor de uma empresa, estabelecen<strong>do</strong><br />
uma relação entre o retorno espera<strong>do</strong> <strong>do</strong> ativo e a parcela <strong>do</strong> seu risco<br />
não diversificável (aquele atribuí<strong>do</strong> a fatores de merca<strong>do</strong> que afetam todas<br />
as empresas e não pode ser elimina<strong>do</strong> por meio de diversificação). O modelo<br />
é utiliza<strong>do</strong> para avaliar o custo de capital próprio, representan<strong>do</strong> a taxa de<br />
retorno <strong>do</strong> acionista.<br />
Dessa forma, cabe destacar que a determinação <strong>do</strong> risco <strong>do</strong> investimento<br />
por meio da fixação <strong>do</strong> custo de capital próprio deve refletir a rentabilidade<br />
que o investi<strong>do</strong>r está deixan<strong>do</strong> de ganhar se tivesse opta<strong>do</strong> por outro<br />
projeto de investimento com riscos semelhantes.<br />
De acor<strong>do</strong> com Macha<strong>do</strong> (2007), a escolha da meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> fluxo<br />
de caixa para os acionistas deve utilizar uma taxa de desconto baseada no<br />
modelo de precificação de ativos <strong>–</strong> CAPM (capital asset pricing model).<br />
No entendimento Assef Neto (cita<strong>do</strong> por Macha<strong>do</strong>, 2007, p. 6), “para<br />
o modelo CAPM, a taxa de retorno (desconto) requerida pelo investi<strong>do</strong>r deve<br />
incluir uma taxa livre de risco da economia, mais um prêmio que remunere o<br />
risco sistemático apresenta<strong>do</strong> pelo ativo, que é representa<strong>do</strong> pelo coeficiente<br />
beta”.<br />
No entanto, o CAPM no Brasil tem sua meto<strong>do</strong>logia prejudicada em<br />
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