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Rua Ramiro Barcelos, 892 Centro – Santa Cruz do ... - Dom Alberto

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para o acionista, ou seja, é fundamental o conhecimento da taxa de retorno<br />

exigida por ele. Sen<strong>do</strong> assim, a sobrevivência de uma empresa a longo prazo<br />

está diretamente condicionada à sua capacidade de criação de valor.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> em vista o propósito principal de criar e agregar<br />

valor nas empresas, utiliza-se nesse estu<strong>do</strong>, como méto<strong>do</strong> de avaliação<br />

de investimentos, o fluxo de caixa <strong>do</strong> acionista, com base no valor presente<br />

líqui<strong>do</strong> (VPL), uma vez que a fonte de recursos é o capital próprio <strong>do</strong>s sócios.<br />

2.2 Avaliação de investimentos através <strong>do</strong> Fluxo de Caixa <strong>do</strong> Acionista<br />

(FCxA)<br />

A importância <strong>do</strong> fluxo de caixa <strong>do</strong> acionista desconta<strong>do</strong> na análise<br />

de decisão de investimentos é destacada por Fonseca (2003), como sen<strong>do</strong><br />

este o méto<strong>do</strong> mais recomendável por especialistas da área de finanças para<br />

tais decisões de projetos de investimento. Esta preferência está fundamentada<br />

pelo fato de que o fluxo de caixa <strong>do</strong> acionista desconta<strong>do</strong> considera o valor<br />

<strong>do</strong> dinheiro no tempo, utilizan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os fluxos de caixa futuros decorrentes<br />

<strong>do</strong> projeto, refletin<strong>do</strong> a movimentação efetiva <strong>do</strong> caixa.<br />

Na visão de Bieger (2000), a lógica básica deste méto<strong>do</strong> baseia-se<br />

na idéia de que “uma unidade monetária disponível no presente vale mais<br />

que uma unidade disponível no futuro, uma vez que a primeira pode ser imediatamente<br />

investida e começar a render juros” (BIEGER, 2000, p.36).<br />

Dessa maneira, neste modelo de avaliação de investimentos, deve-<br />

-se utilizar uma taxa estipulada para o desconto, que é normalmente chamada<br />

de custo de oportunidade. Como salienta Gitman (2006, p. 342), essa taxa<br />

“é o retorno mínimo que deve ser obti<strong>do</strong> em um projeto para que o valor de<br />

merca<strong>do</strong> da empresa fique inaltera<strong>do</strong>”.<br />

De acor<strong>do</strong> com Souza e Clemente, “O Valor Presente Líqui<strong>do</strong>, como<br />

o próprio nome indica, nada mais é <strong>do</strong> que a concentração de to<strong>do</strong>s os valores<br />

espera<strong>do</strong>s de um fluxo de caixa na data zero. Para tal, usa-se como taxa<br />

de desconto a Taxa Mínima de Atratividade da empresa” (2004, p. 77).<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, entende-se que o acionista de uma empresa, para<br />

investir em um novo projeto, deve considerar se os fluxos futuros de retorno<br />

<strong>do</strong> mesmo forem maior que a disponibilidade atual, pois só assim irá maximizar<br />

a riqueza e valor de merca<strong>do</strong> da empresa. Dessa forma, o cálculo <strong>do</strong><br />

valor presente líqui<strong>do</strong> representa o valor presente <strong>do</strong>s fluxos futuros de caixa<br />

produzi<strong>do</strong> pelo novo investimento reduzi<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu custo inicial.<br />

De acor<strong>do</strong> com Endler (2004, p.6),<br />

Na avaliação pelo enfoque <strong>do</strong> Patrimônio Líqui<strong>do</strong> ou Fluxo de<br />

Caixa <strong>do</strong> Acionista, descontam-se os fluxos de caixa espera<strong>do</strong>s<br />

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