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freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br

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Por <strong>que</strong> os traficantes<<strong>br</strong> />

3 continuam morando<<strong>br</strong> />

com as mães?<<strong>br</strong> />

Os dois capítulos anteriores partiram <strong>de</strong> uma dupla <strong>de</strong> perguntas<<strong>br</strong> />

assumidamente esdrúxulas: O <strong>que</strong> têm em comum professores e lutadores<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> sumô? e Em <strong>que</strong> a Ku Klux Klan se parece com os corretores <strong>de</strong> imóveis?<<strong>br</strong> />

No entanto, uma vez <strong>que</strong> façamos perguntas suficientes, por mais<<strong>br</strong> />

estranhas <strong>que</strong> pareçam no momento, acabamos por apren<strong>de</strong>r algo<<strong>br</strong> />

<strong>que</strong> valha a pena.<<strong>br</strong> />

O primeiro macete na formulação <strong>de</strong> perguntas é verificar se a<<strong>br</strong> />

nossa pergunta é boa. O simples fato <strong>de</strong> uma pergunta nunca ter sido<<strong>br</strong> />

feita antes não lhe confere qualida<strong>de</strong>. Gente inteligente vem<<strong>br</strong> />

perguntando há séculos, mas muitas perguntas <strong>que</strong> jamais foram feitas<<strong>br</strong> />

estão fadadas a receber respostas <strong>que</strong> não interessam a ninguém.<<strong>br</strong> />

Con<strong>tudo</strong>, se você for capaz <strong>de</strong> lançar uma pergunta so<strong>br</strong>e algo<<strong>br</strong> />

<strong>que</strong> realmente interessa e <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>ir uma resposta capaz <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

surpreen<strong>de</strong>r os interessados – ou seja, se conseguir virar do avesso a<<strong>br</strong> />

sabedoria convencional – po<strong>de</strong> ser <strong>que</strong> se dê bem.<<strong>br</strong> />

Foi John Kenneth Gal<strong>br</strong>aith, o superletrado mago da<<strong>br</strong> />

economia, <strong>que</strong> cunhou a expressão "sabedoria convencional". Ele<<strong>br</strong> />

não a consi<strong>de</strong>rava um elogio. "Associamos a verda<strong>de</strong> à<<strong>br</strong> />

conveniência", escreveu, "àquilo <strong>que</strong> mais intimamente combina<<strong>br</strong> />

com o interesse e o bem-estar pessoal ou <strong>que</strong> mais intensamente<<strong>br</strong> />

prometa evitar gran<strong>de</strong>s incômodos ou uma in<strong>de</strong>sejável reviravolta.<<strong>br</strong> />

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