freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br
freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br
freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
afirmou, "mas usei expressões pesadas, como `banho <strong>de</strong> sangue', para<<strong>br</strong> />
chamar a atenção das pessoas. E consegui. Não peço <strong>de</strong>sculpas por<<strong>br</strong> />
ter usado termos alarmistas" (se a idéia era fornecer urna distinção<<strong>br</strong> />
sem mostrar a diferença — "banho <strong>de</strong> sangue" contra "sangue<<strong>br</strong> />
correndo nas ruas" — <strong>de</strong>vemos nos lem<strong>br</strong>ar <strong>de</strong> <strong>que</strong> mesmo quando<<strong>br</strong> />
batem em retirada, os especialistas po<strong>de</strong>m estar se autopromovendo).<<strong>br</strong> />
Depois <strong>de</strong> insta<strong>lado</strong> o alívio, <strong>de</strong>pois <strong>que</strong> todos relem<strong>br</strong>aram<<strong>br</strong> />
como era viver sem o medo premente da violência, surgiu uma<<strong>br</strong> />
pergunta natural: on<strong>de</strong> foram parar todos a<strong>que</strong>les criminosos?<<strong>br</strong> />
Sob um aspecto, a resposta parecia enigmática. Afinal, se<<strong>br</strong> />
nenhum dos criminologistas, policiais graduados, economistas,<<strong>br</strong> />
políticos e outros <strong>que</strong> trafegam nessas áreas havia previsto o <strong>de</strong>clínio<<strong>br</strong> />
da criminalida<strong>de</strong>, como seriam subitamente capazes <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar sua<<strong>br</strong> />
causa?<<strong>br</strong> />
Mas esse exército heterogêneo <strong>de</strong> especialistas apresentava agora<<strong>br</strong> />
uma falange <strong>de</strong> hipóteses para explicar a <strong>que</strong>da da criminalida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
Numerosos artigos <strong>de</strong> jornal seriam escritos abordando o assunto.<<strong>br</strong> />
Suas conclusões, em geral, ecoavam o <strong>que</strong> o último especialista<<strong>br</strong> />
afirmara a <strong>de</strong>terminado repórter. Abaixo, classificadas pela freqüência<<strong>br</strong> />
com <strong>que</strong> eram mencionadas, seguem as explicações para a <strong>que</strong>da da<<strong>br</strong> />
criminalida<strong>de</strong> presentes em artigos publicados <strong>de</strong> 1991 a 2001 nos <strong>de</strong>z<<strong>br</strong> />
jornais <strong>de</strong> maior circulação do banco <strong>de</strong> dados LexisNexis:<<strong>br</strong> />
EXPLICAÇÃO PARA A QUEDA DA CRIMINALIDADE<<strong>br</strong> />
NÚMERO DE MENÇÕES<<strong>br</strong> />
1. Estratégias policiais inovadoras 52<<strong>br</strong> />
2. Crescente confiança nas prisões 47<<strong>br</strong> />
3. Mudanças nos mercados <strong>de</strong> crack e outras drogas 33<<strong>br</strong> />
4. Envelhecimento da população 32<<strong>br</strong> />
5. Leis mais rígidas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> armas 32<<strong>br</strong> />
6. Melhora da situação económica 28<<strong>br</strong> />
7. Número maior <strong>de</strong> policiais 26<<strong>br</strong> />
8. Todas as outras explicações (aumento da aplicação da 34<<strong>br</strong> />
pena capital, leis contra armas escondidas, remuneração pela<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>volução <strong>de</strong> armas e outros)