freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br
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estão batizando <strong>de</strong> Lauren ou <strong>de</strong> Madison; as famílias <strong>que</strong><<strong>br</strong> />
costumavam dar a seus filhos os nomes <strong>de</strong> Justin ou Brandon e <strong>que</strong><<strong>br</strong> />
agora optam por Alexan<strong>de</strong>r ou Benjamin. Os pais relutam em<<strong>br</strong> />
pedir <strong>de</strong> empréstimo nomes <strong>de</strong> alguém próximo <strong>de</strong>mais – parentes<<strong>br</strong> />
ou amigos íntimos –, mas muitos, <strong>que</strong>r se dêem conta ou não,<<strong>br</strong> />
gostam do som <strong>de</strong> nomes <strong>que</strong> soam "bem-sucedidos".<<strong>br</strong> />
No entanto, quando um nome da classe alta é adotado em<<strong>br</strong> />
massa, os pais da classe alta o abandonam, e ele acaba sendo<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>ra-do tão trivial <strong>que</strong> até os pais <strong>de</strong> baixa renda acabam por<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sprezá-lo, momento em <strong>que</strong> ele cai <strong>de</strong> moda por completo. Os<<strong>br</strong> />
pais <strong>de</strong> baixa renda, enquanto isso, vão atrás do próximo nome <strong>que</strong><<strong>br</strong> />
os pais da classe alta acabaram <strong>de</strong> <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>ir.<<strong>br</strong> />
Assim, fica claro o seguinte: os pais <strong>de</strong> todas essas Alexandras,<<strong>br</strong> />
Laurens, Katherines, Madisons e Rachels <strong>que</strong> não esperem <strong>que</strong> o<<strong>br</strong> />
seu cachê perdure muito. Esses nomes já estão a caminho <strong>de</strong> se tornar<<strong>br</strong> />
co<strong>que</strong>luche. De on<strong>de</strong>, então, <strong>br</strong>otarão os novos nomes da classe<<strong>br</strong> />
alta?<<strong>br</strong> />
Não seria surpresa encontrá-los entre os nomes mais<<strong>br</strong> />
"inteligentes" <strong>de</strong> meninos e meninas na Califórnia, listados na<<strong>br</strong> />
páginas 203, <strong>que</strong> ainda são bastante obscuros. Sem dúvida alguns<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>les – Oona e Glynnis, Florian e Kia – estão fadados a continuar<<strong>br</strong> />
obscuros. E válido supor o mesmo com relação à maioria dos<<strong>br</strong> />
nomes he<strong>br</strong>eus (Rotem e Zofia, Akiva e Zev), embora mui-tos dos<<strong>br</strong> />
nomes mais em moda hoje em dia (David, Jonathan, Samuel,<<strong>br</strong> />
Benjamin, Rachel, Hannah, Sarah e Rebecca) sejam nomes<<strong>br</strong> />
bíblicos. Aviva talvez seja o único nome he<strong>br</strong>eu mo<strong>de</strong>rno prestes a<<strong>br</strong> />
estourar: é fácil <strong>de</strong> pronunciar, bonito, forte e convenientemente<<strong>br</strong> />
flexível.<<strong>br</strong> />
Elaborada a partir <strong>de</strong> alguns bancos <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> nomes<<strong>br</strong> />
"sofisticados", vejamos uma amostragem dos nomes da classe alta<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> hoje. Alguns, por incrível <strong>que</strong> pareça, serão co<strong>que</strong>luche<<strong>br</strong> />
amanhã. Antes <strong>de</strong> torcer o nariz, pergunte-se: existe algum entre<<strong>br</strong> />
eles mais ridículo do <strong>que</strong> lhe teria parecido "Madison" há <strong>de</strong>z<<strong>br</strong> />
anos?