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freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br

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tamanho das classes, instrução dos professores e índice <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

computadores por aluno, as escolas para negros e <strong>br</strong>ancos são<<strong>br</strong> />

similares. A típica escola <strong>de</strong> alunos negros, con<strong>tudo</strong>, tem uma taxa<<strong>br</strong> />

mais alta <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> problemas, como gangues, pessoas<<strong>br</strong> />

estranhas posta-das à porta e carência <strong>de</strong> subsídios para Associações<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Pais e Mestres. Essas escolas oferecem um ambiente <strong>que</strong><<strong>br</strong> />

simplesmente não conduz ao aprendizado.<<strong>br</strong> />

Os alunos negros não são os únicos a pa<strong>de</strong>cer nas escolas ruins.<<strong>br</strong> />

O <strong>de</strong>sempenho das crianças <strong>br</strong>ancas <strong>que</strong> as freqüentam também é<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ficiente. Na verda<strong>de</strong>, não existe um <strong>de</strong>snível entre as notas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

negros e <strong>br</strong>ancos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma escola ruim nos primeiros anos<<strong>br</strong> />

escolares, <strong>de</strong>scontado o ambiente familiar do aluno. Todos os alunos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> uma escola ruim, sejam negros ou <strong>br</strong>ancos, per<strong>de</strong>m terreno para<<strong>br</strong> />

os alunos das boas escolas. Talvez educadores e pesquisadores<<strong>br</strong> />

equivocadamente atribuam importância <strong>de</strong>masiada à disparida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

entre as notas <strong>de</strong> negros e <strong>br</strong>ancos; a discrepância má escola/boa<<strong>br</strong> />

escola po<strong>de</strong> ser a <strong>que</strong>stão mais relevante. Consi<strong>de</strong>remos este fato:<<strong>br</strong> />

os dados do es<strong>tudo</strong> revelam <strong>que</strong> alunos negros em boas escolas não<<strong>br</strong> />

têm <strong>de</strong>sempenho pior do <strong>que</strong> têm os <strong>br</strong>ancos, e os alunos negros<<strong>br</strong> />

em boas escolas têm <strong>de</strong>sempenho melhor do <strong>que</strong> os alunos<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>ancos em escolas ruins.<<strong>br</strong> />

Assim, segundo esses dados, a escola tem evi<strong>de</strong>nte impacto no<<strong>br</strong> />

progresso escolar <strong>de</strong> uma criança. Será válido dizer o mesmo<<strong>br</strong> />

quanto à parentalida<strong>de</strong>? Todas a<strong>que</strong>las fitas do Baby Mozart trazem<<strong>br</strong> />

retorno? E quanto à leitura <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong> ninar? A mudança para<<strong>br</strong> />

o bairro mais resi<strong>de</strong>ncial e <strong>de</strong> nível melhor valeu a pena? Os filhos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> pais <strong>que</strong> fazem parte <strong>de</strong> Associação <strong>de</strong> Pais e Mestres se saem<<strong>br</strong> />

melhor do <strong>que</strong> os filhos <strong>de</strong> pais <strong>que</strong> nunca ouviram falar <strong>de</strong>ssas<<strong>br</strong> />

associações?<<strong>br</strong> />

A ampla gama <strong>de</strong> dados do es<strong>tudo</strong> oferece uma correlação<<strong>br</strong> />

convincente entre as circunstâncias pessoais <strong>de</strong> uma criança e seu<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sempenho escolar. Por exemplo, quando <strong>de</strong>scontados todos os<<strong>br</strong> />

fatores, fica evi<strong>de</strong>nte <strong>que</strong> as crianças das zonas rurais se saem pior do<<strong>br</strong> />

<strong>que</strong> a média. As <strong>que</strong> moram nos arredores da cida<strong>de</strong> se situam na<<strong>br</strong> />

meta<strong>de</strong>

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