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Os 20 nomes "mais brancos" para meninos<br />1. Jake 11. Cole<br />2. Connor 12. Lucas<br />3. Tanner 13. Bradley<br />4. Wyatt 14. Jacob<br />5. Cody 15. Garrett<br />6. Dustin 16. Dylan<br />7. Luke 17. Maxwell<br />8. Jack 18. Hunter<br />9. Scott 19. Brett<br />10. Logan 20. Colin<br />Os 20 nomes "mais negros" para meninos<br />1. DeShawn 11. Demetrius<br />2. DeAndre 12. Reginald<br />3. Marquis 13. Jornal<br />4. Daniel]. 14. Maurice<br />5. Terrell. 15. Jalen<br />6. Malik 16. Darius<br />7. Trevon 17. Xavier<br />8. Tyrone 18. Terrance<br />9. Willie 19. André<br />10. Dominique 20. Darryl<br />Agora, que diferença faz ter um nome muito branco ou muito<br />negro? Ao longo dos anos, uma série de "estudos atuariais" tentou<br />avaliar como são vistos os nomes. Numa das modalidades desses<br />estudos, um pesquisador enviava para empregadores potenciais dois<br />currículos idênticos (e falsos): um com um nome tradicionalmente<br />branco e o outro com um nome identificado com imigrantes ou<br />membros de uma minoria. Os currículos "brancos" sempre<br />conseguiam um número maior de entrevistas.
De acordo com esse estudo, se DeShawn Williams e Jake<br />Williams mandassem currículos idênticos para o mesmo<br />empregador, Jake Williams teria mais chances de ser chamado. A<br />implicação é que nomes que soam negros acarretam uma punição<br />econômica. Tais estudos são fascinantes, mas altamente limitados,<br />pois não conseguiram explicar por que DeShawn não foi chamado.<br />Terá sido rejeitado porque o empregador é racista e está<br />convencido de que DeShawn Williams seja negro? Ou sua rejeição<br />se deveu à impressão de que "DeShawn" seja alguém de uma<br />família de baixa renda e pouca instrução? Um currículo representa<br />um conjunto de pistas não-confiáveis – um estudo recente<br />demonstrou que mais de 50% deles contêm mentiras –, e<br />"DeShawn" pode simplesmente sugerir uma estrutura familiar<br />carente para um empregador que ache que funcionários de tal<br />extração não são confiáveis.<br />Esses estudos também não prevêem o que teria acontecido<br />numa entrevista de emprego. E se o empregador for racista e<br />involuntariamente tiver concordado em entrevistar um negro<br />porta-dor de um nome que soa branco? Ficará mais inclinado a<br />contratar o candidato negro depois de encontrá-lo cara a cara? Ou<br />a entre-vista é uma perda de tempo dolorosa e desanimadora para<br />o candidato negro – ou seja, uma multa econômica por ter um<br />nome de branco? Seguindo esse mesmo raciocínio, talvez um negro<br />com nome de branco pague uma multa econômica na comunidade<br />negra. O que dizer, ainda, da vantagem potencial a ser auferida na<br />comunidade negra por ter um nome ostensivamente negro? Por não<br />poderem avaliar o futuro real dos fictícios DeShawn Williams e<br />Jake Williams, os estudos atuariais são incapazes de processar o<br />impacto mais amplo de um nome ostensivamente negro.<br />Quem sabe DeShawn devesse simplesmente mudar de nome.<br />Faz-se isso o tempo todo, é claro. Os funcionários do Registro<br />Civil da cidade de Nova York recentemente informaram que a troca<br />de nomes está no auge. Algumas das mudanças são apenas, ainda que<br />sob um aspecto bizarro, de natureza estética. Um jovem casal,<br />Natalie Jeremijenko e Dalton Conley, acabaram de rebatizar o filho<br />de quatro anos de Yo Xing Heyno Augustus Eisner Alexander<br />Weiser
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