freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br

A criança tem pais muito instruídos.<br />
Os pais da criança têm nível socioeconômico alto.<br />
A mãe da criança tinha 30 anos ou mais na ocasião do<br />
nascimento do primeiro filho.<br />
A criança nasceu com baixo peso.<br />
Os pais da criança falam a língua nacional (inglês) em casa.<br />
A criança é adotada.<br />
Os pais da criança estão engajados na Associação de Pais e<br />
Mestres.<br />
A criança tem muitos livros em casa.<br />
E os oito fatores sem correlação:<br />
A família da criança está intacta.<br />
Os pais da criança se mudaram recentemente para um bairro<br />
melhor.<br />
A mãe não trabalhou fora entre o nascimento do filho e seu<br />
ingresso no jardim-de-infância.<br />
A criança freqüentou o programa pré-escolar Head Start.<br />
Os pais costumam levar a criança a museus.<br />
A criança apanha com freqüência.<br />
A criança assiste bastante à televisão.<br />
Os pais lêem para a criança quase diariamente.<br />
Supergeneralizando: a primeira lista descreve coisas que os<br />
pais são; a segunda, coisas que os pais fazem. Os pais realmente<br />
instruídos, bem-sucedidos e saudáveis tendem a ter filhos que se<br />
saem bem na escola. Aparentemente, porém, não faz grande<br />
diferença o fato de uma criança freqüentar museus, apanhar ou<br />
participar do programa pré-escolar Head Start, nem o de ler<br />
assiduamente ou se plantar diante da televisão.<br />
Para os pais — e os especialistas em parentalidade — que estejam<br />
obcecados com técnicas de criação de filhos, isso pode ser uma má<br />
notícia. A realidade é que, aparentemente, a técnica vem sendo<br />
supervalorizada.