freakonomics - o lado oculto e inesperado de tudo que ... - Ipcp.org.br
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Na verda<strong>de</strong>, menos <strong>de</strong> 30% dos professores do Head Start têm<<strong>br</strong> />
licenciatura. Além disso, o emprego é tão mal remunerado – uma<<strong>br</strong> />
professora do Head Start ganha cerca <strong>de</strong> $21 mil anuais contra os<<strong>br</strong> />
$40 mil da média das professoras <strong>de</strong> jardins <strong>de</strong> infância públicos –<<strong>br</strong> />
<strong>que</strong> é pouco provável <strong>que</strong> boas professoras sejam atraídas para o<<strong>br</strong> />
programa em futuro próximo.<<strong>br</strong> />
Relevante: Os pais da criança falam a língua nacional (inglês) em<<strong>br</strong> />
casa.<<strong>br</strong> />
Irrelevante: Os pais levam com freqüência a criança a museus.<<strong>br</strong> />
Uma criança cujos pais falam a língua nacional (no caso, inglês)<<strong>br</strong> />
apresenta melhor <strong>de</strong>sempenho escolar do <strong>que</strong> outra cujos pais não o<<strong>br</strong> />
façam. Mais uma vez, isso não espanta. Essa correlação ganha mais<<strong>br</strong> />
fundamento com o <strong>de</strong>sempenho dos alunos hispânicos no Es<strong>tudo</strong><<strong>br</strong> />
Longitudinal. Como grupo, os alunos hispânicos apresentam<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sempenho ruim; igualmente mostram uma probabilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sproporcionalmente alta <strong>de</strong> ter pais <strong>que</strong> não falam inglês (no<<strong>br</strong> />
entanto, nas últimas séries costumam alcançar os colegas mais<<strong>br</strong> />
adiantados). Se assim é, o <strong>que</strong> acontece na situação oposta – um pai e<<strong>br</strong> />
uma mãe <strong>que</strong> não só são proficientes em inglês, mas passam o fim <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
semana alargando os horizontes culturais do filho com visitas a<<strong>br</strong> />
museus? Lamento, mas embora pais obsessivos acreditem piamente<<strong>br</strong> />
em injeções <strong>de</strong> cultura, os dados do Es<strong>tudo</strong> Longitudinal não<<strong>br</strong> />
revelam qual-<strong>que</strong>r correlação entre as visitas ao museu e as notas<<strong>br</strong> />
escolares.<<strong>br</strong> />
Relevante: A criança é adotada.<<strong>br</strong> />
Irrelevante: A criança é espancada com freqüência.<<strong>br</strong> />
Existe uma forte correlação – negativa – entre a adoção e as<<strong>br</strong> />
notas escolares. Por quê? Os es<strong>tudo</strong>s <strong>de</strong>monstraram <strong>que</strong> a<<strong>br</strong> />
competência acadêmica <strong>de</strong> uma criança é muito mais influenciada<<strong>br</strong> />
pelo QI dos pais biológicos do <strong>que</strong> o dos pais adotivos, e as mães<<strong>br</strong> />
<strong>que</strong> entregam seus filhos à adoção em geral têm QIs<<strong>br</strong> />
significativamente mais baixos do <strong>que</strong> a<strong>que</strong>les <strong>que</strong> os adotam. Existe<<strong>br</strong> />
uma outra