Prospecto - BM&FBovespa

CONDIÇÕES DE MERCADO 52
No segmento industrial, por exemplo, a demanda acompanha os investimentos
produtivos nos pólos industriais e de logística mais consolidados nas regiões de
Campinas, Belo Horizonte, Curitiba-Paranaguá, Salvador e Recife. Também buscam
oportunidades em centros em formação com bom potencial de crescimento do
consumo, principalmente para centros de distribuição.
No segmento turístico, na região Nordeste, é sentido a efetiva presença de grupos
europeus atuando no mercado imobiliário-turístico de segunda residência.
2.2.3 Retorno Inicial Esperado
A partir do segundo semestre de 2009 o mercado retomou o ritmo de negócios e várias
transações significativas ocorreram em 2010.
A política de queda paulatina da taxa de Selic em 2009 obteve sucesso em reaquecer a
economia, mas em 2010, o temor da inflação provocou uma nova elevação da taxa
básica. No primeiro trimestre de 2011, a Selic era 12,00%.
No entanto, com a tendência de queda da taxa de juros no longo prazo, a expectativa
é que investidores reduzam suas expectativas de retorno e enxerguem o potencial
ganho de capital com a redução dos yields em médio e longo prazo.
Somado a isso, os valores de locações continuam em alta, acima da inflação, e na
grande maioria dos casos, temos visto crescimento dos valores de imóveis, mesmo com
a adoção de taxas de desconto mais elevadas, haja vista que o crescimento dos
aluguéis tem compensado o aumento dessas taxas.
A tabela a seguir apresenta taxas médias referenciais:
Tipo de Imóvel
Retorno Inicial (Initial Yield)
Escritórios Classe AAA 9% - 11%
Escritórios Classe A 11% - 12%
Shopping Centers “Prime” 7,5% - 10%
Shopping Centers Secundários 9,5% - 12%
Retail (médio e grande porte) 9% - 12%
Retail (outros) 10% - 12%
Hotéis 10% - 14%
Galpões de Logística 11% - 13%
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