PERTENÃAS FECHADAS EM ESPAÃOS ABERTOS - Acidi
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PERTENÇAS <strong>FECHADAS</strong> <strong>EM</strong> ESPAÇOS <strong>ABERTOS</strong> – Estratégias de (re)Construção Identitária de Mulheres Muçulmanas em Portugal<br />
NOTA PRÉVIA<br />
Para a realização desta pesquisa, foi fundamental a colaboração e apoio<br />
de várias pessoas. O meu primeiro agradecimento vai para o professor<br />
Fernando Luís Machado, por ter orientado esta tese e acompanhado, de<br />
forma atenta e sempre disponível, as várias fases deste percurso, contribuindo<br />
fortemente para o aperfeiçoamento do resultado final.<br />
A todos os que me receberam no Institut d’Études Politiques (IEP) de<br />
Bordéus, onde desenvolvi parte da recolha bibliográfica para este trabalho,<br />
ao abrigo do projecto de cooperação entre o Centro de Investigação e<br />
Estudos de Sociologia (CIES) e o Centre d’Étude et de Recherche sur la Vie<br />
Locale (CERVL), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia<br />
(FCT) e pelo Centre National de Recherche Scientifique (CNRS). Em<br />
especial a Evelyne Ritaine, Xabier Itcaina e Christian Coulon, pelo apoio e<br />
incentivo, bem como por todas as informações prestadas, que em muito<br />
contribuíram para a realização deste estudo.<br />
Nos primeiros momentos do trabalho de campo, em que o acesso às<br />
populações que constituem objecto deste estudo evidenciou algumas<br />
dificuldades, saliento os contactos proporcionados pela Sónia, pela<br />
Sandra e pela Carla. Quanto aos conhecimentos que fiz na Mesquita<br />
Central de Lisboa, destaco a contribuição do Sheikh Munir, da Raquel e da<br />
Amani, que, para além de me terem aberto algumas portas, se<br />
disponibilizaram para conversar sobre questões ligadas ao Islão,<br />
debatendo ideias ou esclarecendo dúvidas.<br />
Por fim, a receptividade de algumas das próprias entrevistadas traduziu-<br />
-se num importante factor de incentivo ao longo de toda a realização<br />
desta tese, tendo mesmo levado à criação de laços de amizade, de forma<br />
que, por altura das festas de Natal e de Ano Novo – as quais, de resto,<br />
a maioria destas mulheres nem sequer celebra – recebi os seus<br />
telefonemas desejando felicidades. Não posso, assim, deixar de salientar,<br />
para além das fontes privilegiadas de informação que estas entrevistadas<br />
representaram, a forma disponível como me receberam nas suas redes<br />
sociais.<br />
Maria Abranches<br />
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