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ciou seus trabalhos com poucos alunos, logo transformados em pequenos grupos
de crianças, pouco a pouco mais numerosas e acabou constituindo uma
escola primária em 1925, que tomou o nome de “Deutsche Schule in Nictheroy”
(mais tarde “Deutsche Schule – Nictheroy”), para a qual teve de contratar alguns
professores, já que não mais podia dar conta sozinha. Começou, evidentemente,
com as classes “Nona” e “Oktava”, mas à proporção que os anos e os
alunos avançavam, chegou até a “Quinta”. Em 1935, foi criado o jardim de
infância e, no ano seguinte, veio também a “Quarta”. Esta foi acrescida para que
os alunos que se destinavam à Escola Alemã no Rio de Janeiro já não fossem
tão pequenos obrigados à longa viagem de ida e volta (que implicava em seis
diferentes meios de condução, três na ida e três na volta, incluída duas vezes a
barca, a cada dia). Para os alunos que se destinavam aos ginásios brasileiros foi
anexada uma “Quinta – A”, em 1937, em que o ensino era só em português,
dado por duas professoras luso-brasileiras. De resto, as aulas e atividades escolares
eram sempre em alemão, inclusive de uso obrigatório na hora do recreio.
Exceção faziam, evidentemente, as aulas de inglês, para a “Quinta” e a “Quarta”,
dadas pela própria diretora do estabelecimento.
Funcionou, assim, em instalações adaptadas, até meados de 1935, nos fundos
da residência da família, na rua Mariz e Barros, n o 97, uma parte em pavilhão separado,
em meio a uma grande chácara. Dessa época em diante, até meados do ano
seguinte, ficou alojada provisoriamente em antigo palacete, na rua Moreira César,
n o 175, a poucas quadras dali, para obras de acréscimo de novas e maiores salas de
aula, novas instalações sanitárias e reforma do prédio antigo, já que este fora totalmente
desocupado pela família.
O material escolar era bem conservado (carteiras, mapas geográficos, material
e aparelhos de ginástica, biblioteca, aparelhos de projeção etc.) e a disciplina e a
ordem imperavam ao lado de suavidade e brandura. As turmas eram mistas, mas as
carteiras de meninas e meninos separadas na classe, e o recreio totalmente separado.
Além das aulas havia naturalmente atividades paralelas. Semanais eram as
tardes de recreio (“Spielnachmittage”) para as classes mais adiantadas e anuais, as
excursões de um dia para lugares fora da cidade, em geral praias afastadas, além de
atividades esportivas e visitas a museus – Histórico e Nacional, no Rio de Janeiro.
Também uma vez por ano havia para todos os alunos uma representação de
teatrinho de fantoches (“Kasperletheater”).
Por ocasião da conclusão do ano letivo, ocorria a exposição dos trabalhos
manuais: desenhos e trabalhos de agulha das meninas, e desenhos e “Bastelarbeiten”
dos meninos. A grande festa de encerramento, pouco antes do Natal,
geralmente em ambiente fechado, com apresentação teatral, canto coral, pe-