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“Aqui não temos um lugar permanente; nós procuramos um futuro lugar”.
“Dos braços da sua mulher, do círculo das crianças, arranca-se a cruel palavra
da morte. Nada nos substitui esta ausência”.
“No céu não há mais sofrimento, nenhuma morte e perecimento; lá Deus seca
nossos desejos num reencontro eterno”.
A presente investigação abre espaço público para as vozes colonas silenciadas
de forma traumática nos eventos associados à Guerra Mucker. A existência de um
saber e ética colona subjugada pelo imaginário e poder germanista nos desafia a
repensar a suposta história alemã no Brasil e a articular de onde de fato viemos.
Epílogo
Eis que a janela se fecha quando, desconhecido, me achego a uma casa do
século passado na colônia do Padre Eterno. “Ó de casa... Alguém em casa?” O que
não responde espia pelas frestas.
Agradecimentos
Agradeço a Ruben Kirschner, Rejane Sornberger Ruppenthal e Walter Seger por tornarem possível a
minha participação na reunião da Federação Cultural Alemã no Brasil (FECAB), realizada em Nova
Petrópolis em novembro de 2001. Naquela oportunidade, apresentei os materiais históricos desenvolvidos
neste ensaio. Também agradeço a hospitalidade de Noemia Kirschner Biehl e Margarida Arend. A
redação final deste ensaio foi feita em Nova Petrópolis em junho de 2002. Fico muito agradecido pela
acolhida e pelo apoio de Leandro Arend Teixeira, Fausto e Elaide Biehl, Hanna Götz, Chico Caregnato,
Valéria Paiva e Regina Dhein.
João Biehl, Prof. Dr. Promovierte in Anthropologie in Berkeley. Nach Forschungstätigkeit in Harvard
lehrt er jetzt in Princeton. Veröffentlichungen in den Zeitschriften „Social Text“; „Culture, Medicine,
and Psychiatry“; „Journal of Latin American Cultural Studies“. In Brasilien ist er an den
Sammelpublikationen “Nós, os Teuto-Gaúchos“ und „Psicanálise e Colonização“ beteiligt. Buchveröffentlichungen:
“De Igual Para Igual” und “Clandestino” (Vozes e Sinodal).
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