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Frau Schwinn, Brunhilde Engelbart, Frau Ludwig, Frl. Lotte Krauss, as irmãs Carmen<br />

e Minervina Ribeiro e Ruth Frank, além da diretora, sua tia. O ensino religioso,<br />

igualmente em língua alemã, era ministrado por um sacerdote católico e um<br />

protestante, vindos semanalmente do Rio. Contava então com cerca de 120 alunos,<br />

muito favorecidos pela gratuidade.<br />

Jamais teve a escola qualquer atividade ou conotação política ou políticopartidária,<br />

muito embora alguns pais de alunos a desejassem e a autoridade<br />

diplomática, no Rio, a sugerisse. Caso desejada pelos pais, que seus filhos se<br />

aproximassem do núcleo partidário local (“Nationalsoz. Deutsche Arbeiterpartei<br />

– Ortsgruppe Nictheroy”), assim pensava dona Edith. Naqueles anos de Estado<br />

Novo também a escola cumpria rigorosamente as solicitações e imposições das<br />

autoridades fluminenses, ora enviando seus alunos, como os outros educandários,<br />

aos desfiles da “Semana da Pátria” e do “Dia da Roça”, criados pela<br />

ditadura Vargas, ora realizando pequenas cerimônias cívicas, em português, no<br />

“Dia da Bandeira”, por exemplo. Nem por isso as autoridades locais deixavam<br />

de pressionar, como podiam, a direção da escola. Esta, nos últimos tempos,<br />

chegou até a modificar seu nome para “Escola Particular Edith Wehrs”, muito<br />

embora o ensino continuasse em língua estrangeira. Não resistindo por fim a<br />

mais coações das autoridades, e antes que sobreviesse algum ato violento,<br />

cerrou, em 1942, as suas portas, com grande prejuízo (devido às obras feitas e<br />

ainda não de todo pagas), após 17 anos de bons serviços.<br />

A quarta fase, que ainda perdura, iniciou-se na Segunda metade do século<br />

passado, com a criação, em 18 de dezembro de 1960, da Universidade Federal<br />

Fluminense (U. F. F.), em virtude da Lei n o 3.848, que, com a Faculdade de Letras,<br />

conferiu, tardiamente embora, a oficialização da cadeira de Língua Alemã, que<br />

passou a receber status universitário, bem merecido, por ser na atualidade dos<br />

mais importantes idiomas deste planeta. Note-se, entretanto, que esse passo não<br />

significou para os diplomados necessariamente a fluência oral e escrita da língua,<br />

como seria de desejar, mas, nesse curso de quatro anos as exigências resumemse<br />

ao conhecimento dos fundamentos da gramática, de literatura, teatro, geografia<br />

e história germânicos. Como sempre acontece nesse gênero de cursos,<br />

estes iniciam-se com bom número de matriculados, que, ao correr dos anos, vão<br />

diminuindo para no final somente um terço alcançar a almejada diplomação.

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