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las biculturais alemão-brasileiras; empresas alemãs ou com participação de capital<br />

alemão; universidades (especialmente aquelas de acentuada orientação artísticomusical);<br />

outras escolas, não necessariamente alemão-brasileiras, localizadas em<br />

áreas de alcance imediato dos locais de realização dos eventos; bem como, genericamente,<br />

os moradores de bairros com fácil acesso aos locais das apresentações<br />

(fator a ser sempre levado em conta numa gigantesca cidade como São Paulo).<br />

A um público-alvo heterogêneo e de tão colorida variedade, evidentemente<br />

não se poderá apresentar uma cultura alemã “daqueles tempos”. Pelo contrário,<br />

será necessário destacar a cultura contemporânea, e nisso deverá ser colocada em<br />

primeiro plano a idéia do intercâmbio cultural. O critério supremo na montagem de<br />

uma agenda de eventos, portanto, não deverá ser, ou pelo menos não em primeira<br />

linha, a questão de o artista, músico, conferencista ou cientista ter algo de especificamente<br />

“alemão” a oferecer.<br />

Decisiva para a concepção da agenda de eventos é a idéia, ou melhor, o fato da<br />

pluriculturalidade, hoje mundialmente presente na seqüência de inequívocas tendências<br />

globalizantes. Se, de certa forma, a sociedade alemã veio a perder grande<br />

parte de sua outrora homogênea estrutura, a “homogeneidade” jamais foi fator de<br />

relevância em um país como o Brasil e, muito menos ainda, em uma cidade como<br />

São Paulo. Da mesma forma como é inútil a discussão sobre qual grupo étnico teria<br />

marcado mais profundamente a “cara” de São Paulo (no caldeirão dos imigrantes,<br />

todos acabam sendo, no fundo, minoria), não seria condizente ao Instituto projetar,<br />

a cada evento, um perfil preponderantemente “alemão”.<br />

Para evitar mal-entendidos: é claro que um componente alemão é sempre bemvindo.<br />

Quando, como em novembro de 2001, a Orquestra Jovem de Jazz do Estado<br />

de Hessen se encontrava em turnê pelo Brasil, naturalmente um ou dois concertos<br />

em São Paulo se encaixavam maravilhosamente bem na agenda de eventos<br />

do Instituto. O mesmo vale para o Kölner Klaviertrio, que se apresentou em abril de<br />

2002. Mesmo assim, o traçado básico da política cultural será: um programa amplo<br />

e variado, em que concertos, exposições, teatro, conferências e simpósios se alternem<br />

e que atraia os mais amplos segmentos do público-alvo.<br />

No Instituto, bem sabemos que em uma cidade como São Paulo os parâmetros<br />

de qualidade são bastante elevados, ou seja, necessariamente teremos de competir<br />

com outros promotores, possivelmente de “quilometragem” bem maior. Portanto,<br />

será natural escolher, dentre a multiplicidade de centros culturais, bibliotecas e<br />

arquivos, museus e universidades, aqueles que demonstrarem interesse por projetos<br />

em comum. Apenas em São Paulo, a lista dos parceiros em potencial já é extensa.<br />

O Arquivo do Estado de São Paulo, o Memorial do Imigrante, o Instituto Moreira<br />

Salles, o Museu Lasar Segall, o Itaú Cultural, o Centro Universitário (USP), o Institu-

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