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chegar, quando lhes havia feito um sinal, detendo-as ali, em frente
da loja do mercador de camafeus.
No entanto, Túlia, dando-se conta de que já as tinha detido por
muito tempo e de que poderia perder a oportunidade real do que
pretendia mesmo, ao chamá-las, abriu novo sorriso matreiro para
elas e propôs:
- Se são amigas desse comerciante, podem me fazer um grande
favor. Pedir para ele que leve o grande amigo dele - o artesão das
estátuas - para construir uma em sua nova propriedade - aí ela sorriu
para Cornélia. Assim, indiretamente, vocês podem descobrir, por
conversas, se ele intercederia em favor de Lélia, já que ele se tornou
uma pessoa com privilégios.
- De Lélia? - foi a única pergunta feita por Cornélia, agora
interessada.
- Sim. Não sei se já sabem que agora Lélia está sendo pressionada
para abandonar o caminho cristão que segue, e exatamente por
algumas matronas romanas que antes se apiedaram dela, quando
estava exilada. Não são estranhos os eventos desses dias? - ela
ponderou. - Gostaria mesmo era de descobrir se o tal do construtor
de estátuas ainda continua dizendo que é chegado o tempo de novas
estruturas, depois do cargo que ele conseguiu.
Túlia arrematou a fala com um único gesto, e este gesto era dirigido
para os negros que a conduziam. Não esperou uma resposta. Ela
afastou-se com um aceno gentil.
Nenhuma das três entendeu se a matrona, pelo menos, era favorável
a Lélia.
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