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fracos. E que nenhum deles por ali se assemelharia ao Mestre no
sacrifício e no Amor, porque o sacrifício do Amor de Joshua era o
que levaria a humanidade a procurar em si o Amor verdadeiro.
Joshua seria sempre a Esperança dos homens.
Todo voltado para essas reflexões, viu surgir diante dele a jovem
Débora, trajada de forma diferente, não como uma judia. Era uma
criaturinha quase diáfana e caminhava segurando a mão de um
garotinho de seis a sete anos, de roupinha branca, como o habitual
entre os essênios.
Os olhos negros do garoto cintilaram, ao se ver perto de Simeão,
jogando-se nos braços dele com imensa ternura.
- Por onde andava, meu pai? - ele perguntou, ainda com os braços
enleados no pescoço de Simeão.
Simeão passou a mão pelos olhos, para disfarçar as lágrimas, e
sorriu agradecido para Débora.
Ela brincou:
- Não precisa esconder a emoção, meu amigo. Esta é uma verdade
que precisa ser retratada na face de cada um. Viu como o seu filho
logo o reconheceu, mesmo tendo sido gerado por você em outro
tempo? Aos olhos dele, e pelo amor que guarda de sua figura, o
senhor ainda é seu verdadeiro pai, o pai amoroso do qual ele jamais
esqueceu.
Simeão naquele instante foi projetado pelos mecanismos da
memória ao tempo em que viveu como genitor daquele garotinho.
Mas preferiu perguntar para Débora de onde o conhecia, e o que ele
representava para ela nessa existência que percorriam juntos.
Ela sorriu feliz. - Ele é um dos filhos de essênios de quem tomo
conta agora. E... sabe? Desde que me encarreguei do trabalho junto
dessas crianças, vem-me acontecendo isso que você vê. Eles me
procuram no momento em que mergulham no sono e me pedem
para visitar as pessoas que são especiais para seus coraçõezinhos. E
muitas vezes ele me pediu para falar com o Simeão. Mas só agora
pude atendê-lo. Você também sabe muito bem que o tempo que
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