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persistia. Conhecer Nazaré, junto a Konstantin, tinha sido um
preâmbulo e, agora, precisava deixar a própria vontade comandar.
Seu pai Diomedes já andava cansado, tomado por uma doença
prognosticada como gota. Tornara-se macambúzio e muito fechado.
Deixava-se inúmeras vezes recostado, ao sol, apenas comandando
seus desejos com ordens apáticas, que nem sempre lhe traziam os
melhores resultados.
Portanto, Cornélia já perto de seus 23 anos passou a tomar as rédeas
do Solarium. Anúbia precisou ser substituída por uma mulher mais
jovem, que extrapolava em saúde e vigor. E Konstantin não mais
cuidava do jardim e nem mais exercia a função de cavalariço. Era
ainda o seu maior amigo, mas passara simplesmente a fazer
anotações de sua vida ali no Solarium. Já estava cansado também.
Capacitada para seguir até Nazaré, partiu. Ia ser seguida da saudade
por todos aqueles a quem amava. Hannah também não a
acompanhou; ia servir a seu pai. Já tinha sido procurada pelo
homem que tanto a infelicitara, Dionísio, e que se incumbira (pelo
menos naquilo!) de entregar-lhe notícia do desaparecimento do
filhinho, que ele julgava morto.
Mas o que nem o pai da criança sabia era que o menino estava
sendo criado por um nobre romano.
O que havia acontecido?
Um homem ilustre - um pai de um menino também - pediu a uma
serviçal de sua casa para lhe trazer um bebezinho, visto que o dele
havia morrido ao nascer, e ele desejava ocultar o fato à esposa.
A serva, de nome Irina, conhecia Dionísio desde a infância. Sempre
tinha sido fascinada por aquele rapaz, que era robusto desde garoto,
e de olhos luminosos e cabelos diferentes dos daquela gente que
morava por aqueles territórios.
Irina nutria uma paixão desmedida por Dionísio, cuja vida ela havia
acompanhado a distância, mas bem perto de seu coração. Ela
conhecia o ato injusto cometido por ele a Hannah. Decepcionou-se
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