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Mas a mãe deles se preocupava assustadoramente com as
disposições apresentadas por Lívia, porque via naquilo apenas a
manifestação doentia de desejos ocultos. Ela jamais teve
oportunidade de ser esclarecida sobre aqueles fatos, porque, ao
invés de se socorrer nas dúvidas, trancava a menina na casa, com
medo de serem apontadas como uma família onde a maldição se
instalara.
Quando Lívia morreu, a família se dirigiu para Roma e foi, então,
que Flavius começou a se preparar para ingressar no exército
romano.
Entretanto, Flavius em seus momentos de sono tinha continuamente
a sensação de que se desprendia de seu corpo físico e ingressava
num espaço que lhe permitia conversar com Lívia.
Foram tantas as vezes que se avistara com ela, que preferiu ocultar
de todos, porque não gostava de ser mesmo apontado como membro
de uma família maldita.
Bem lá no fundo, era assim que ele se considerava, de modo que, ao
conseguir ir galgando melhores posições no exército, cumpria
rigidamente o que seus superiores ordenavam. Parecia querer
extrapolar até a sua própria essência.
Flavius tinha tomado conhecimento da passagem de Joshua pela
Terra, tinha ouvido contarem histórias fabulosas daquele homem
que a todos curava apenas com a imposição de suas mãos.
Lastimava-se profundamente por não ter encontrado com este
mágico, que poderia, por certo, ter salvado a sua irmã.
Mantinha-se dividido em dois. Uma parte, uma de suas faces, era a
guerreira, a que olhava para o seu papel de oficial do exército,
necessitando cumprir com honra as suas tarefas. A outra tentava
entender o que acontecera com Lívia. Tinha certeza absoluta de que
nenhuma das atitudes de Lívia comprovava insanidade, a ponto de
precisar viver trancafiada em casa, como sucedeu.
Além disso, no exército conheceu um oficial e, com ele estreitou
amizade. Ele era exatamente como Lívia e também bastante justo
em suas decisões. Mas este amigo passou para as hostes do
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