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hebreus, dos essênios, dos demais judeus ou dos que agora são
chamados cristãos, porque seguem os falares de Joshua.
Nathanael sorriu. - Sabe de uma coisa? Até que vou gostar de ver
você contestar algo que digam.
- Não sou contestadora, Nathanael. Só não consigo entender por que
colocam a mulher em segundo plano, se delas depende o mundo.
Não são elas que dão à luz?
Ele tornou a rir. - Nós, os essênios, só estamos interessados na
progressão e feitura do mundo, no que se refere a raças, sim, não no
que se refere a mulheres. Mas não quer dizer que não as amemos ou
respeitemos.
- Então vamos fazer o seguinte: passe-me o que já conhece, isto é, o
que pensa que eu, como mulher, já posso saber - ela o espicaçou - e
depois me apresente a eles.
- Combinado. Mas vou me referir apenas ao que está ligado a
Joshua, está bem assim? E prosseguiu: - Pelas dificuldades que
surgiriam, para plantar na Terra as obras e os dizeres deste Anjo
Magnífico nomeado Joshua por alguns, Jesus, por outros, e Mestre,
pelos essênios, nasceu por aqui, antes Dele e no tempo Dele, gente
que estaria mais ou menos preparada para ajudar a lançar este
alicerce no solo. Eu digo mais ou menos, porque se não eram anjos
nem santos - como Joshua -, pelo menos eram criaturas capazes do
esforço de tentar entender e aceitar pensares diferentes dos seus;
eram criaturas conscientes de que Fé tem morada no coração e não
no cérebro.
A Fé era a palavra mágica que iria abrir a porta para todos esses
homens e mulheres que seriam amoráveis a Joshua, e que já a
haviam adquirido em outros meios, em outras existências, com
outros tipos de aprendizados; gente também capaz de renunciar.
Essas criaturas eram programadoras do futuro do cristianismo. Não
se esperava isso só delas, e, sim, da multiplicidade delas, para um
resultado que foi programado no Reino Maior.
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