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sei que ainda existe uma infinidade de tipos de amores a serem
conhecidos por nós. Por isso é que precisamos voltar... e voltar.
- Pois eu posso lhes afiançar que você e Zínia já me receberam
como filho. As duas já me amaram e protegeram. É por isto que
minha alma me convidava a vir até aqui, neste lugar em que
transformamos os nossos laços do passado pelo amor incondicional.
- Fale-nos sobre isto – pediu Zínia cheia de curiosidade. - É verdade
que já nos conheceu?
- Importa-nos mesmo, Zínia, é entender que as famílias são
numerosas e que, com o transcorrer dos séculos, seremos realmente
muitos irmãos. Caminharemos por outras Moradas, até findar o
nosso ciclo reencarnatório pela Terra. Então, conheceremos outros
tipos de mundos mais evoluídos e pacíficos do que este. Um dia
seremos Luz.
- Mas, quando você fala assim, tenho a impressão de que nos
separaremos logo. E isto me entristece – queixou-se Zínia.
- O Reino do Pai nunca morre, Zínia. As programações Dele são
perfeitas. Assim, Ele nos colocará sempre um diante do outro,
porque o nosso coração pede isto. As Moradas são eternas em nosso
coração, pois correspondem à Luz Divina.
- Quer dizer que eu posso afirmar que vislumbrei, parcialmente, sete
rainhos de luz, Josiel? Você concorda?
- Plenamente. Mas esta bênção pertence a todos nós. Basta estarmos
atentos e a enxergaremos.
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