ANÁLISE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO ... - Ppga.com.br

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35<br />Daft (2005) afirma que existem três tipos de controle organizacional, cujo<br />objetivo é focar os eventos antes, ou seja, na entrada, durante a realização ou<br />depois de um processo, conforme apresenta a Figura 4.<br />Controle pelo<br />Adiantamento<br />de Informações<br />Antecipa os<br />Problemas<br />Controle Simultâneo<br />Resolve os<br />Problemas<br />à Medida que<br />Eles Ocorrem<br />Controle pelo<br />Feedback Resolve<br />os Problemas<br />Depois que<br />Eles Ocorrem<br />O foco está nas<br />O foco está nos<br />O foco está nas<br />Entradas<br />Entradas<br />Figura 4 - Foco no Controle Organizacional<br />Fonte: Adaptado de Draft (2005)<br />Processos<br />Processos<br />Contínuos<br />Contínuos<br />Saídas<br />Saídas<br />• controle pelo adiantamento de informações: tem como objetivo<br />identificar possíveis desvios e preveni-los antes que ocorram, em vez de<br />apenas monitorar o desempenho depois de concretizado. Esse controle<br />também é denominado controle preliminar ou controle preventivo; seu foco<br />está no controle dos recursos humanos, materiais e financeiros e é um tipo<br />de controle interno da organização;<br />• controle simultâneo: monitora as atividades durante sua execução,<br />verificando se estão de acordo com os padrões de desempenho e regras<br />estabelecidas; e<br />• controle pelo feedback: também denominado controle pós-ação ou<br />controle de saída, é focado nas saídas da organização, no produto ou<br />serviço final. Para sua elaboração é necessário o desenvolvimento de
36<br />quatro fases principais: estabelecimento de padrões de desempenho, que<br />devem estar de acordo com o plano estratégico geral da organização;<br />medição do desempenho real; comparação do desempenho real com o<br />desempenho previamente estabelecido; e apresentação de ações<br />corretivas quando necessário.<br />O controle de um determinado processo é possível com a medição dos itens<br />de controle, também denominados Pontos de Controle, índices que medem<br />parâmetros como qualidade, custo, entrega, moral e segurança dos efeitos, ou fins<br />resultantes do processo analisado. Para manter um processo sob controle é<br />necessária a localização do problema, análise do processo, padronização e<br />determinação de itens de controle que garantam que o problema encontrado não se<br />repita. (FALCONI, 1999).<br />Para Gomes e Salas (2001), o controle possui duas perspectivas: a primeira<br />se refere a aspectos limitados da organização, geralmente a questões de<br />curto prazo, baseadas em aspectos financeiros; e a segunda é voltada ao<br />atendimento de aspectos mais amplos do contexto organizacional, como os ligados<br />às atividades, à estratégia, à estrutura do comportamento, da cultura e do contexto<br />social da organização.<br />Para os autores, na segunda perspectiva o controle é ferramenta de medição<br />para todos os envolvidos e não somente para a gerência. Pode ser medido<br />constantemente, é adequado para a medição tanto de aspectos técnicos como da<br />cultura organizacional e pode ser utilizado de forma flexível a fim de auxiliar na<br />melhoria contínua dos processos e pessoas envolvidas na organização. Com esta<br />ferramenta é possível auxiliar, de várias maneiras, a motivação, orientação e<br />influência da organização e dos seus membros para o alcance dos objetivos.
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