30.11.2014 Views

Manual de negociacao coletiva - International Labour Organization

Manual de negociacao coletiva - International Labour Organization

Manual de negociacao coletiva - International Labour Organization

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> negociação <strong>coletiva</strong> e resolução <strong>de</strong> conflitos no serviço público<br />

(a) os tipos <strong>de</strong> funções na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociação que seriam<br />

necessários para o empregador prestar serviços essenciais;<br />

(b) o número necessário <strong>de</strong> funções <strong>de</strong>ssa natureza para esse<br />

fim; e<br />

(c) as funções específicas necessárias para esse fim.198<br />

Se um empregador e sua contraparte sindical não conseguirem<br />

chegar a um acordo em torno <strong>de</strong>ssas questões, qualquer um <strong>de</strong>les<br />

po<strong>de</strong>rá solicitar ao Conselho <strong>de</strong> Relações <strong>de</strong> Trabalho no Serviço<br />

Público que “resolva qualquer questão que possa ser incluída<br />

em um acordo sobre serviços essenciais”. 199 Não são permitidas<br />

greves por parte <strong>de</strong> “qualquer funcionário que <strong>de</strong>sempenhe uma<br />

função consi<strong>de</strong>rada necessária, em um acordo sobre serviços<br />

essenciais, para que o empregador preste serviços essenciais e<br />

nenhum diretor ou representante <strong>de</strong> uma organização <strong>de</strong> empregadores<br />

orientará ou solicitará a participação <strong>de</strong>sses empregados<br />

em uma greve”. 200<br />

Votação sobre propostas <strong>de</strong> empregadores para evitar<br />

o recurso à greve<br />

Quando a proposta <strong>de</strong> um empregador é rejeitada por negociadores<br />

sindicais, gerando um impasse que torne uma greve iminente<br />

ou mesmo <strong>de</strong>flagrando-a, po<strong>de</strong> haver razões para se acreditar que<br />

a proposta seria aceitável para as bases. Para testar essa proposta<br />

e como um contrapeso a possíveis intransigências nas negociações<br />

e ações sindicais evitáveis, algumas leis preveem mecanismos<br />

para submeter a proposta do empregador à votação dos trabalhadores.<br />

A Lei das Relações <strong>de</strong> Trabalho no Serviço Público<br />

<strong>de</strong> 2003 do Canadá oferece um exemplo <strong>de</strong> uma lei <strong>de</strong>sse tipo:<br />

198 Veja a seção 4 da Lei das Relações <strong>de</strong> Trabalho no Serviço Público <strong>de</strong> 2003. Veja<br />

também nesse contexto, no entanto, o disposto na seção 120: “O empregador<br />

terá o direito exclusivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o nível no qual um serviço essencial <strong>de</strong>ve<br />

ser prestado ao público ou a um segmento do público, a qualquer momento,<br />

inclusive até que ponto e com que frequência o serviço <strong>de</strong>ve ser prestado”.<br />

199 Seção 123(1).<br />

200 Seção 194(2) da Lei das Relações <strong>de</strong> Trabalho no Serviço Público <strong>de</strong> 2003.<br />

Além disso, “Nenhuma pessoa po<strong>de</strong>rá impedir ou evitar ou tentar impedir<br />

ou evitar que um funcionário entre ou saia do seu local <strong>de</strong> trabalho se esse<br />

funcionário <strong>de</strong>sempenhar uma função necessária prevista em um acordo sobre<br />

serviços essenciais para que o empregador possa prestar serviços essenciais” –<br />

seção 199.<br />

Parte II. Resolução <strong>de</strong> conflitos<br />

141

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!